ROSTOS DO FOLCLORE PORTUGUÊS NA AMÉRICA: DANIEL LAVOURA
• Co-treinador do Rancho Folclórico “Culturas de Portugal”, de Waterbury, CT
Por HENRIQUE MANO, em Waterbury, CT
Foi em 2003, com apenas 12 anos de idade, que o luso-americano Daniel Lavoura se juntou ao Rancho Folclórico “Culturas de Portugal”, do clube português da cidade de Waterbury – no estado de Connecticut. Hoje, para além de dançarino, também é co-ensaiador, funções que reparte com a igualmente luso-descendente Alissa Rodrigues.
“A minha avó fazia parte do movimento folclórico em Portugal e a minha mãe, que também é cantadeira no rancho, sempre quis que eu desse continuidade a esta tradição de família”, conta Daniel Lavoura, em entrevista ao jornal LUSO-AMERICANO. “E, agora, aqui estou”.
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Daniel Lavoura
Daniel Lavoura nasceu em Waterbury, filho de emigrantes de Salreu, Estarreja, no distrito de Aveiro; o jovem diz ter tido sempre uma educação muito ligada às raízes – “para além de ter sido acólito (altar boy) na Igreja Nossa Senhora de Fátima aqui em Waterbury, também cumpri os 6 anos de escolaridade na Escola Portuguesa José Saramago”, faz questão de dizer. “Íamos a Portugal todos os anos e a cultura lusa é parte integrante e muito importante de mim”.
E acrescenta: “Claro que, em casa, falo português”.
Lavoura cresceu em Waterbury e frequentou um liceu católico antes de ingressar na UCOON para o curso de Biologia e na University of St. Joseph, onde obteve o curso em Farmácia. Presentemente, trabalha à distância como gerente em Nova Iorque de um grupo de farmácias independente.
Daniel Lavoura tem três irmãos e diz que um deles, o Luís, também já fez parte do rancho “Culturas de Portugal” e que um outro, Nelson, mais novo, alinha agora pelo grupo, que ensaia nas instalações do clube português local.
Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Daniel Lavoura
Lavoura lembra que o rancho já efectuou saídas para vários estados e que espera continuar a fazer pelo menos uma por ano para fora de Connecticut “como forma de formas noutros quadrantes geográficos aquilo que valemos”.