Eleições 2024: Sondagem: Trump favorito à nomeação republicana apesar dos casos judiciais

O ex-Presidente dos EUA Donald Trump surge como imbatível face aos restantes candidatos à nomeação republicana para as eleições presidenciais de 2024 numa sondagem divulgada pelo jornal The New York Times, apesar dos vários processos judiciais que enfrenta. De acordo com esta sondagem, Trump destaca-se como favorito com 54% das intenções de voto, face aos 17% do segundo classificado para as primárias republicanas, o governador da Florida, Ron DeSantis.

Apesar de Trump estar indiciado em vários processos judiciais, a sua vantagem sobre os outros candidatos é ainda maior, com o ex-vice-presidente Mike Pence, o senador Tim Scott e a ex-embaixadora da ONU Nikki Haley a apresentarem apenas 3% das intenções de voto, enquanto o empresário Vivek Ramaswamy e o ex- governador de Nova Jersey Chris Christie recolhem apenas 2%.

A sondagem do The New York Times, realizada junto de 932 pessoas e com uma margem de erro de 3,96 pontos percentuais, confirma que os vários processos judiciais não diminuíram a popularidade de Trump, que deseja disputar as eleições presidenciais de 2024 contra o Presidente Joe Biden (democrata), que tentará a reeleição.

A sondagem foi realizada entre os dias 23 e 27 de Julho, quando já existiam rumores de que o ex-presidente poderia ser indiciado nos próximos dias por ter incentivado a invasão do Capitólio (sede do Congresso estadunidense) em 6 de janeiro de 2021.

O próprio Trump divulgou uma mensagem na sua rede social Truth Social, na qual informava que o Departamento de Justiça (DOJ) lhe tinha enviado uma carta a notificá-lo de que estava a ser investigado pela invasão do Capitólio, onde os seus apoiantes tentaram anular o resultado das eleições presidenciais de 2020.

. Acusações:

Trump enfrenta outras acusações, nomeadamente de falsificação de documentos comerciais, no caso do pagamento pelo silêncio da ex-actriz pornográfica Stormy Daniels, com quem o ex-presidente teria tido relações sexuais em 2006.

Na Florida, Trump declarou-se ainda inocente de 37 acusações criminais por levar caixas cheias de documentos confidenciais federais para a sua mansão de Mar-a-Lago, quando deixou a Casa Branca, em janeiro de 2021.