SÉRGIO CONCEIÇÃO: ‘Não sabia para quem era o cartão vermelho’
O FC Porto possui capacidade para “fazer mais e melhor”, reconheceu ontem o treinador Sérgio Conceição, na véspera da visita ao recém-promovido Estrela da Amadora, na abertura da quinta ronda da I Liga de futebol.
“Um treinador espera sempre mais. Houve momentos de grande brilhantismo nestes sete anos em que estou à frente da equipa, mas achava que existiam situações a melhorar. Andamos sempre à procura do máximo, algo que nos é dado nos treinos e nos jogos. É verdade que ainda não perdemos [no campeonato] e estamos na primeira posição, mas também tenho essa consciência de que poderemos e devemos fazer mais em termos de resultados”, alertou o técnico, na primeira conferência de imprensa realizada em 37 dias.
Sérgio Conceição regressará ao banco de suplentes dos ‘dragões’ na Amadora, após ter estado suspenso por 23 dias e um encontro, devido aos incidentes verificados na derrota com o Benfica (2-0) para a Supertaça Cândido de Oliveira, em 9 de Agosto, em Aveiro.
“Fui expulso e fui castigado por isso. O importante é o [jogo face ao] Estrela da Amadora. Houve uma situação de uma possível não falta que, pelos vistos, foi falta para o árbitro. A expulsão foi dada a 20 ou 30 metros [de si] e não sabia para quem era, mas, depois, tive conhecimento de que era para mim”, lembrou o treinador, cuja demora a acatar a decisão do ‘juiz’ Luís Godinho deixou o duelo interrompido por quatro minutos já nos ‘descontos’.
Sérgio Conceição as-sistiu na bancada às quatro jornadas realizadas antes da pausa da I Liga para as selecções nacionais, com o FC Porto a derrotar Moreirense e Rio Ave, fora, e Farense, em casa, sempre por 2-1, antes do empate tardio na recepção ao Arouca (1-1).
“Temos verdadeiramente entrado mal nos jogos e jogamos ainda pouquinho. Todavia, no início da época, dou sempre mais minutos aos jogadores que já conhecem bem o nosso processo de treino e aquilo que queremos para os jogos. Isto não quer dizer que não vá mudando, com excepção do Nico. Cada vez mais, a qualidade dos plantéis e das equipas técnicas é superior. Não há jogos fáceis. O bonito do futebol é isso”, expôs.