EUA e Reino Unido lançam ataques aéreos de retaliação contra rebeldes houthis do Iémen, durante esta madrugada
Os Estados Unidos e o Reino Unido começaram esta madrugada os ataques aéreos contra os Houthis no Iémen, bombardeando locais utilizados por os rebeldes em Sanaa.
Os ataques foram levados a cabo com recurso a caças e mísseis Tomahawk, adianta a CNN.
Em comunicado, Joe Biden explicou que, por sua decisão e em conjunto com o Reino Unido, os EUA levaram a cabo com êxito um ataque, com o apoio da Austrália, Bahrein, Canadá e Países Baixos, contra vários alvos no Iémen utilizados por rebeldes houthis.
O ataque pretende demonstrar que os EUA e os seus aliados “não vão tolerar” os ataques dos rebeldes no Mar Vermelho, acrescenta o comunicado, em que Biden sublinha que a decisão seguiu-se a várias tentativas de negociação diplomática.
Mais de uma dúzia de alvos dos Houthis foram atingidos por mísseis disparados do ar, da superfície ou de sub-plataformas.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, havia realizado esta quinta-feira uma reunião de Governo face às especulações de que o Reino Unido poderia participar numa ação militar contra os rebeldes xiitas houthis.
O gabinete do primeiro-ministro britânico divulgou também que Sunak conversou com o Presidente do Egipto, Abdel Fattah Al Sisi, para abordar a situação no mar Vermelho, e sublinhou nessa altura que o Reino Unido está disposto a tomar medidas para defender a liberdade de navegação, o que veio agora a confirmar-se.
Sunak agradeceu ainda ao presidente egípcio o apoio contínuo, esforço humanitário e diplomático na Faixa de Gaza, incluindo o trabalho para garantir a libertação dos dois reféns britânicos naquele território palestiniano.