Hamas ainda tem 130 reféns em seu poder. No total 112 já foram libertados
Um total de 130 reféns raptados pelo movimento islamita palestiniano Hamas no ataque de 7 de Outubro, incluindo quase 30 dados como mortos, permanecem retidos na Faixa de Gaza, onde dois israelo-argentinos foram resgatados pelo exército, segunda-feira de manhã.
O resgate em Rafah, sul da Faixa de Gaza, foi anunciado pelo exército de Israel, identificando os dois reféns como Fernando Simon Marman, de 60 anos, e o cunhado, Louis Har, de 70. Estão bem de saúde e foram transferidos para centros de saúde para exames médicos.
Segundo uma base de dados compilada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o Hamas fez 235 reféns no ataque em território israelita e a maioria continuam retidos no enclave palestiniano. A maioria são homens, no entanto ainda existem soldados e mulheres em cativeiro, já há quatro meses.
Segundo os últimos dados das autoridades israelitas, 130 continuam em poder islamita palestiniano e dos seus aliados.
Destes, 101 estão presumivelmente vivos e 29 corpos continuam retidos em Gaza, incluindo 18 dos mortos no ataque de Outubro, cujos corpos foram levados para o território palestiniano.
Dos 101, 91 são israelitas ou pessoas de dupla nacionalidade israelita e 19 são estrangeiros (oito tailandeses, um nepalês e um franco-mexicano).
Não é certo que todos ainda estejam vivos, pois o Hamas já anunciou mortes de reféns, em várias ocasiões, não confirmadas por Israel.
Já foram libertados 112 reféns: 105 durante a trégua de uma semana no final de Novembro, cinco anteriormente e dois na passada segunda-feira.
Destes, 33 eram menores, 49 mulheres adultas e 30 homens, na sua maioria trabalhadores agrícolas tailandeses.
Israel conseguiu repatriar 11 corpos, enquanto 29 cadáveres permanecem por devolver, onde se incluem cinco soldados e um polícia mortos a 7 de Outubro.
Entre outros dados a saber estão o facto de 14 solados estarem em cativeiro (sendo 5 mulheres); maioria dos reféns origina de locais como o festival de música electrónica que foi invadido ou pequenas aldeias comunitárias israelitas (kibutz); ainda há um desaparecido e quatro israelitas raptados antes do dia 7 de Outubro (Avera Mengistu, Hisham Al-Sayed, dois civis que entraram no enclave entre 2014/2015 e os restos mortais de Oron Shaoul e Hadar Goldin, soldados mortos na guerra de 2014 em Gaza.