EUROPEUS DE ATLETISMO: Portugal fechou com bronze e polémica
A última jornada da 26.ª edição dos Campeonatos da Europa de atletismo ofereceu uma medalha de bronze para Portugal, por Agate Sousa, no salto em comprimento, e uma polémica levantada pelo vice-campeão do triplo salto, Pedro Pablo Pichardo.
A estreia com as cores portuguesas até podia ter corrido melhor, uma vez que a atleta do Benfica, de 24 anos, liderou o concurso, após o primeiro salto (6,87 metros) e o segundo (6,91), até ser ultrapassada pela alemã Malaika Mihambo (7,22).
Tal como o ouro, também a prata foi ‘roubada’, pela italiana Larissa Iapichino, com os 6,94 metros com que fechou a prova.
A primeira vez de Agate Sousa por Portugal foi promissora, assegurando a terceira medalha em Roma2024, com a terceira medalha na disciplina, depois das duas pratas da recordista nacional Naide Gomes, em Gotemburgo2006 e Barcelona2010.
Logo depois de conquistado o ‘metal’ que se juntou à prata de Pichardo e ao bronze de Liliana Cá, no lançamento do disco, Isaac Nader enfrentou a enorme expectativa criada pela sua aproximação ao recorde nacional dos 1.500 metros, que há 22 anos pertence a Rui Silva – há menos de 15 dias, fez 3.30,84 minutos em Oslo, ficando a 77 centésimos do recorde nacional (03.03,07).
No entanto, o desempenho do meio-fundista, de 24 anos, ficou aquém do esperado, terminando a final no 10.º lugar, com um modestos 3.34,22 minutos, já esgotado nos últimos 200 metros e fora dos lugares de finalista, ao contrário do conseguido pela estafeta masculina 4×400 metros, que voltou a melhorar o recorde nacional.
A jornada lusa começou antes da competição, com a cerimónia de entrega das medalhas ao triplo salto masculino, antecedida por uma publicação nas redes sociais de Pichardo, questionado o salto de Jordan Díaz, na véspera, uma vez que a régua electrónica estava desligada.
O campeão olímpico disse já ter avançado com um protesto sobre o ocorrido, atendendo que, ainda segundo Pichardo, a competição devia ter sido interrompida.