ROBERTO MARTÍNEZ: “O que importa hoje é a resiliência futebolística”
Roberto Martínez, selecionador de Portugal, afirmou no final do encontro: “Acontece no futebol. Uma equipa está a lutar e a correr contra uma República Checa que tinha muitos problemas de controlar o jogo, mas o que importa hoje é a resiliência futebolística.”
“Foi a primeira vez que demos a volta ao jogo. Hoje acreditámos, mostrámos uma personalidade incrível e o balneário mostrou muitos valores que são essenciais para ganhar jogos”, prosseguiu.
“Hoje, os 23 jogadores de campo tinham boas chances de estar no onze inicial. A preparação foi muito boa e eles merecem estar aqui. Foi uma vitória do grupo e gostei muito do caráter. O ambiente era incrível e os nossos adeptos não mereciam perder o jogo”, disse ainda.
“A ideia era ter o João Cancelo a criar superioridade numérica no meio e o Nuno Mendes a criar desequilíbrios, junto do Rafael Leão. Deu uma posse de bola 70 por cento e tínhamos muitas opções de linhas por dentro e por fora. A entrada de jogadores do banco demonstrou que a equipa tem muitas opções e competitividade. O desempenho táctico foi bem executado”, justificou.
“Hoje ganhámos porque o grupo está junto, tem resiliência e conseguimos pela primeira vez dar a volta a um resultado e vencer. Mostrámos valores incríveis e uma força de 23 jogadores mais os três guarda-redes. Agradecer também o apoio dos adeptos. Agora queremos crescer e pensar já na Turquia”, continuou.
“Vitinha foi um jogador importante nos amigáveis, no relvado e fora, numa equipa onde existe muita competitividade. Mostrámos coração, mas também demonstrámos disciplina. É bom ver um Vitinha ao melhor nível de sempre na seleção”, explicou.
“Francisco Conceição é um exemplo de merecer estar aqui e depois que está preparado para ajudar o grupo. Tem uma maturidade incrível, é vertical e cria perigo. Para um selecionador ver o que os jogadores que entraram mostraram é muito importante”, justificou.