Médicos e voluntários procuram sobreviventes após ataque russo a hospital pediátrico oncológico
Em plena luz do dia desta segunda-feira, um míssel de cruzeiro russo atingiu o maior hospital pediátrico oncológico da Ucrânia, localizado em Kiev, tornando-se este um dos maiores ataques que a capital ucraniana sofreu desde o início desta guerra.
Pouco depois do ataque, os sobreviventes (médicos, moradores, militares e voluntários) reuniram-se para remover os escombros e a procurar por feridos. No total foram contabilizados, até então, 10 mortos.
As notícias dos ataques coincidiram com a chegada de Volodymyr Zelensky à Polónia para assinar um acordo de segurança com o primeiro-ministro Donald Tusk.
Este acordo bilateral permite às forças ucranianas interceptar mísseis e drones lançados a partir da Rússia contra a Polónia, mas também inclui, entre outras medidas, a criação de uma “Legião Ucraniana”, comporta por pessoal das forças da Ucrânia em formação na Polónia.
O presidente ucraniano prometeu retaliação após este episódio, tendo a sua autoria sido negada pelos russos, que alegaram que os danos foram causados por um míssil de defesa aérea ucraniano.
Numa ofensiva ucraniana em resposta na zona de Belgorod, esta terça-feira, foram mortas quatro pessoas.
O ataque ao hospital pediátrico e outras cidades ucranianas (mais de 40 mísseis foram disparados contra pelo menos cinco cidades) aconteceu na véspera da realização da Cimeira da NATO, tendo sido condenado por muitos países e organizações. As Nações Unidas pedem uma investigação.