Aniversário da independência: Presidente da Coreia do Sul propõe diálogo com o Norte
O mês de Agosto assinala a rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial, que marcou o fim do domínio colonial na Península Coreana.
Yoon Suk-yeol propôs a criação de um canal de diálogo oficial com a Coreia do Norte, para abordar “qualquer questão”, num momento marcado pelo distanciamento intercoreano, depois de Pyongyang ter reformado a Constituição para classificar Seul como “inimigo número um” e excluído qualquer desejo de reunificação.
“A libertação completa continua a ser uma tarefa inacabada” na Coreia, disse o Presidente sul-coreano no seu discurso, divulgado pela agência de notícias local Yonhap.
“A liberdade que desfrutamos deve ser estendida ao gelado reino do Norte, onde as pessoas são privadas de liberdade e sofrem pobreza e fome”.
O líder acrescentou que “somente quando uma nação é unificada, livre e democrática, uma legitimamente propriedade do povo for estabelecida em toda a Península Coreana” haverá “libertação completa”. Yoon definiu três tarefas principais para a reunificação: defender a liberdade na Coreia do Sul contra notícias falsas e outros elementos desestabilizadores, como promover mudanças na Coreia do Norte, através de melhorias nos direitos humanos e na informação externa, e reforçar a cooperação com a comunidade internacional.
São 79 anos de independência na Coreia e 71 anos desde a Guerra da Coreia (27 de Julho 1953).