NOVA IORQUE: PRESIDENTE DA CÂMARA DE LISBOA HOMENAGEOU VÍTIMAS PORTUGUESAS DO 11 DE SETEMBRO

• Por HENRIQUE MANO | News Editor | Colaboração: RODRIGO CERQUEIRA

O Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, descreveu o 11 de Setembro como “ataques horrendos à democracia” que também “cortaram o sonho americano” de vários luso-descendentes .

O autarca alfacinha fez estas declarações ao falar ao jornal LUSO-AMERICANO durante uma cerimónia decorrida domingo de manhã no Museu e Memorial do 9/11, na baixa de Manhattan, numa iniciativa do Consulado-Geral de Portugal em Nova Iorque que vai já no seu 3.º ano consecutivo e que pretende não deixar esmorecer as 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 2001 no World Trade Center.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Cerimónia de homenagem às 9 vítimas luso-americanas dos atentados de 11 de Setembro em Nova Iorque com o Presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas

“Hoje é também um dia para pensar nisso. Pensar que estamos aqui para honrar as famílias e que, simbolicamente, estes 9 luso-descendentes simbolizam essa luta – a luta contra aqueles que odeiam a liberdade, a luta pela democracia contra aqueles que não acreditam na democracia”.

O evento foi coordenado pelo luso-americano Renato Batista, director de operações do Museu e Memorial do 9/11, contando com a presença ainda da cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, senador estadual Jack Martins, Presidente da Câmara de Mineola, NY Paulo Pereira, o ex-bombeiro luso David Simões (da FDNY) e o pai de uma das vítimas, António Rocha – entre outras entidades.

“Para mim foi muito bom assistir a esta cerimónia, apesar de não ter sido no dia 11 efectivamente, mas acaba por trazer um simbolismo que me faz lembrar o meu filho”, disse António Rocha, que perdeu um filho numa das Torres Gémeas, também chamado António Rocha.

Durante a cerimónia, Carlos Moedas e outras entidades colocaram uma bandeira de Portugal e uma flor em cada um dos nomes das 9 vítimas lusas incluídas no Memorial.

“Penso que não só é importante, globalmente, manter viva a memória de todas as vítimas do terrorismo, como ameaça global, e em particular homenagear os nossos conterrâneos que aqui pereceram e fazer também, hoje, em particular, um tributo da cidade de Lisboa à cidade de Nova Iorque”, referiu a cônsul-geral Luísa Pais Lowe.

O ex-bombeiro David Simões, filho de emigrantes portugueses, que participou durante meses na operação de resgate de restos mortais no ponto zero, afirmou: “voltar a este lugar traz-me sempre muita emoção, trata-se de relembrar as pessoas que perdemos e o tempo que passámos aqui com pessoas que passam pela mesma experiência”.