EXCLUSIVO | Luso-descendente David Serpa concorre ao Congresso pela Califórnia como republicano

Por HENRIQUE MANO | News Editor

O candidato republicano a congressista pelo Distrito Eleitoral 39 da Califórnia, David Serpa, confirmou ao jornal LUSO-AMERICANO ser de origem portuguesa. O antigo fuzileiro naval, que prestou serviço militar aos Estados Unidos de 2010 a 2013, assume-se luso-descendente de terceira geração.

“Os meus bisavós emigraram dos Açores”, revela David Serpa, “mas também tenho sangue irlandês. Nunca fui a Portugal, a primeira vez que saí do País foi numa missão militar”.

David Serpa é empresário e também autor de dois livros, “Common Sense for California” e “A Guide to the New Revolution”

O candidato diz ainda concorrer pela primeira vez, “depois de, há uns anos, ter tentado, sem sucesso, uma candidatura independente”, avança Serpa.

O luso-americano terá pela frente o actual titular do cargo, o democrata Mark Takano, que pretende vir a conquistar um sétimo mandato.

O Distrito Eleitoral 39 inclui uma vasta área do condado de Riverside, incluindo os municípios de Jurupa Valley, Riverside, Moreno Valley e Perris. Dos seus mais de 767 mil habitantes, 62,3% são hispânicos, 19,5% brancos e 8,4% afro-descendentes.

Uma acção de campanha a favor de David Serpa

David Serpa é empresário e também autor de dois livros, “Common Sense for California” e “A Guide to the New Revolution”.

Serpa considera-se fiscalmente conservador e defende a limitação de mandatos para as duas câmaras do Congresso (máximo de 12 anos).

Defende a substituição do chamado ‘ObamaCare’ e a criação de um “United States Medical Corps”.

A dirigir-se a eleitores durante um evento de campanha

Defende ainda legislação anti-crime mais rígida e reforço do apoio na área da saúde mental, opinando também que o sistema de apoio aos veteranos tem de ser melhorado. E acha que a América polarizada tem de acabar: “O presidente [Ronald] Reagan disse: “A pessoa que concorda connosco 80% das vezes é 80% amiga – e não 20% inimiga”. E questiona: “Concordamos em 80% do que foi dito acima?”