SÉRGIO CONCEIÇÃO: AC Milan precisa de ‘mentalidade forte’
O treinador Sérgio Conceição considerou segunda-feira que o AC Milan precisa de uma “mentalidade forte e boa organização” para melhorar o seu desempenho desportivo e brilhar ainda esta época, assumindo o “orgulho” por treinar o conjunto italiano.
“Precisamos de uma mentalidade forte, uma boa organização e, com a qualidade dos jogadores, vamos fazer boas coisas este ano”, sintetizou o antigo técnico do FC Porto, que estava livre desde o verão.
Conceição, que substituiu o também português Paulo Fonseca, e que assinou até Junho de 2026, mostrou o seu lado pragmático, preferindo falar no terreno de jogo, onde já orientou o primeiro treino, e não fora do mesmo.
“Eu tenho de dar provas com resultados, palavras não bastam. Vou precisar do esforço de toda a gente, não só dos jogadores, mas de todo o staff de Milanello. Estamos aqui para trabalhar é isso que tenho para dizer aos adeptos, que quero tornar a equipa vencedora e digna do AC Milan”, vincou.
Paulo Fonseca foi demitido do comando técnico do AC Milan após o empate ante a Roma (1-1), que custou a queda do emblema histórico do futebol europeu para o oitavo lugar da Liga italiana.
Sérgio Conceição, de 50 anos, admitiu estar “muito orgulhoso por embarcar nesta aventura”, escondendo as “emoções momentâneas” pelo regresso ao futebol italiano, uma vez que a sua missão prioritária será a de “trabalhar”.
“Precisamos do coração quente e cabeça fria para dar o nosso melhor e vencer jogos. É o que queremos. Representamos um grande clube a nível mundial e temos de demonstrar que merecemos estar cá”, destacou.
A sua estreia no regresso a Itália, onde nunca treinou, vai ser em 3 de Janeiro na Supertaça frente à Juventus, na qual joga do seu filho Francisco Conceição, com quem privou várias épocas no FC Porto.
Conceição desvalorizou esse facto, realçando antes do “pouco tempo” que vai ter para preparar a sua equipa, na qual está focado em começar por melhorar os jogadores “individualmente”.
“Não temos muito tempo, mas isso não é uma desculpa. Com o tempo que tenho vou fazer o meu melhor para que os jogadores entendam o que têm de fazer, primeiro individualmente e depois como equipa, para serem melhores em todos os jogos. Não temos outra hipótese, há muito trabalho a fazer”, reforçou.