Portugal deverá receber cerca de 22 milhões de vacinas

Marques Mendes avançou no domingo à noite informações sobre como irá decorrer a vacinação contra a Covid-19, no país. Primeiras doses poderão chegar a Portugal já em Janeiro e a vacina será “universal e gratuita” para todos. Primeiramente, adiantou ainda o comentador, serão vacinados os idosos, residentes de lares e os profissionais de saúde, das forças de segurança e da Protecção Civil.

Com o plano de vacinação contra a Covid-19 a dias de ser anunciado, Luís Marques Mendes adiantou alguns dos detalhes sobre a estratégia pensada para o país. De acordo com o comentador, no total, Portugal irá receber de forma faseada “cerca de 22 milhões de doses”.

No seu espaço habitual de comentário, na SIC, o ex-dirigente do PSD começou por avançar que Portugal irá ter seis vacinas diferentes, designadamente, 4,5 milhões de doses produzidas pela BioNtech/Pfizer, 6,9 milhões pela Astrazeneca/Universidade de Oxford, 1,9 milhões pela Moderna, 4,5 milhões pela Johnson & Johnson, menos de 1 milhão pela Sanofi- GSK e 4 milhões pela Curevac.

“São, no fundo, todas aquelas com quem a União Europeia fez contratos e, quando começarem a ser distribuídas, chegarão a Portugal exactamente ao mesmo tempo que a qualquer outro país da União Europeia”, esclareceu.

Recordando que três destas vacinas já estão em avaliação por parte da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) – a Pfizer, Astrazeneca e a Moderna -, Marques Mendes sublinhou que, de um modo geral, estas têm “um grau de eficácia muito acentuado, na ordem de 90%”. “A vacina da gripe tem uma eficácia entre 40 e 45%”, recordou.

Mas, as boas notícias não ficam por aqui. De acordo com o comentador, as primeiras vacinas poderão ser aprovadas pela EMA “já no próximo mês de Dezembro”, permitindo que as primeiras doses cheguem a Portugal em Janeiro”. “A Pfizer será a primeira a chegar”, detalhou.

E quanto vai custar a vacina aos portugueses? Segundo Marques Mendes, a “vacinação vai ser universal e gratuita” para todos e, apesar de não ser obrigatória, contará com uma “forte campanha de sensibilização”.

Os primeiros a receber a vacina, revelou também o antigo líder partidário, são os “idosos, residentes dos lares, profissionais de saúde, as forças de segurança e os agentes da Protecção Civil”. A toma da vacina será, então, realizada, numa primeira fase, nos centros de saúde, através da gestão integral do Serviço Nacional de Saúde.