As maiores falhas
As maiores falhas que aconteceram no mundo no combate à pandemia são várias, não pondo em questão a rápida intervenção dos laboratórios no combate à doença.
A desatenção continuada ao barril de pólvora dos lares de idosos, apesar do “aviso” dos vários lares logo no início da pandemia;
O défice e atraso dos inquéritos junto dos infectados para indentificar e interromper as linhas de contaminação. Essa triagem não foi feita como devia e fez aumentar o contágio.
Haveria a necessidade de tomar nota dos lugares e pessoas que os infectados frequentaram para uma triagem concreta e mais objectiva.
O baixo nível de civismo e de responsabilidade fizeram o resto. Meninos infectados nada disseram em casa para não terem de lá ficar confinados quinze dias e acabaram por infectar os amigos, os pais, tios, avós etc. Estas três falhas propiciaram que a partir do início da segunda vaga em Outubro se tivesse perdido progressivamente capacidade de controlo efectivo sobre a contaminação, cada vez mais generalizada, apesar das medidas tomadas para a travar antes do Natal, logo inutilizadas a seguir, porque as pessoas viajaram, não fizeram testes e sobretudo no fim de ano as máscaras eram praticamente proibidas e o vírus ultrapassou barreiras, países e continentes.
Agora que a situação ameaça seriamente a capacidade de resposta das autoridades de saúde impõe-se intensificar o confinamento.
E agora? Será que vão respeitar o que não respeitaram antes. Estarão arrependidos? Quanto a mim compete às autoridades, polícia e exército confinar tudo.