A Cinha abriu a boca
Conhecida pela sua ligação a Salazar Cinha Jardim bateu no comentador Ricardo Araujo Pereira, forte e feio. Cinha mencionou algumas das obras de Salazar.
Nada mais nada menos do que 62 obras que ainda hoje perduram, na sua maioria bairros sociais e iniciativas de interesse público. Após citar essas obras Cinha escreve:
“Quando me dizem que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, eu respondo:
E o que lá ficou edificado e a seguir destruíram ou não souberam conservar?
Não ficaram inúmeros autóctones com cursos escolares primários, cursos médios e cursos universitários minis- trados e pagos pelo Erário Público Português?
Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas e nomeadamente Angola e Moçambique dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS onde se incluíam toda a espécie de edifícios habitacionais, Mercados, Redes de abastecimento de águas, Redes de afluentes, Escolas primárias, Liceus, Universidades, Hospitais, Quartéis e toda a espécie de instalações militares e até unidades completas de Radiodifusão?
Não ficaram disseminadas pelos territórios inúmeras Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas (como Cambambe e Cabora Bassa, só para citar duas), inúmeras Estradas, diversas Linhas de Caminhos de Ferro, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, etc…
e na sua última década de governação muito mais de 600 toneladas de ouro nas reservas do Estado, é obra !
Já no tempo de Jesus foi perguntado ao povo quem deviam salvar: o ladrão Barrabás ou Jesus Cristo e o povo escolheu o ladrão. Dois mil e vinte anos depois a história repete-se… como podiam hoje salvar Salazar e reconhecerem a sua obra? O povo aplaude e vota em ladrões, agora chamados CORRUPTOS. Cada um tem o que merece mas que é triste, lá isso é!”