CRIPTOMOEDAS: Mineração de bitcoins aquece lago em Nova Iorque
A mineração de criptomoedas é uma prática controversa e que tem gerado diversas discórdias e polémicas.
De um lado os defensores apontam para um mercado financeiro mais livre.
Mas, por outro, há diversas preocupações com a falta de regulamentação e também com as consequências ambientais que a extracção de moedas digitais pode trazer.
Dos lados de Nova Iorque chega-nos a informação de que um sistema de 8 mil máquinas para a mineração de Bitcoins transformou um lago glaciar numa autêntica banheira de água quente.
De acordo com a NBC, os moradores da região de Finger Lakes, no interior de Nova Iorque, têm-se queixado que um sistema de mineração de Bitcoins está a aquecer o Seneca, um lago glaciar com 12 mil anos de existência.
Segundo os relatos, o sistema de mineração é alimentado por uma central eléctrica movida a gás e que está a deixar o lago “quente como uma banheira”.
Por conseguinte, esta situação está também a afectar seriamente o ecossistema local.
Segundo Abi Buddington, moradora local, à NBC News “o lago fica tão quente que parece que estamos numa banheira”.
A residente mora nos arredores da central eléctrica.
Esta, por sua vez, está a alimentar pelo menos 8 mil equipamentos de mineração de Bitcoin que funcionam durante 24 horas por dia.
O sistema recorre à água do lago para o arrefecimento, e depois ao Séneca extremamente quente.
Segundo a NBC, apesar de o sistema de mineração contar com pelo menos 8 mil máquinas, a Greenidge tem planos para aumentar a sua capacidade de extracção da moeda digital até Dezembro.