PSP destruiu 240 mil armas desde 2013
Armas destruídas foram utilizadas em crimes ou entregues voluntariamente pelos proprietários. A maioria das entregas voluntárias foram efectuadas por caçadores, mas também houve militares a desfazerem-se de armamento de guerra. A PSP destruiu, nesta quinta-feira, mais de 17 mil armas.
Muitas foram declaradas como perdidas a favor do Estado depois de terem sido usadas em crimes, mas 4686 delas foram entregues voluntariamente pelos seus proprietários, no âmbito da lei que proíbe a detenção de caçadeiras, pistolas ou revólveres sem um fim específico.
Com estas 17 mil armas destruídas sobe para quase 240 mil o número de armas retiradas das ruas, desde 2013. E munições foram já 19 toneladas. Na montra montada à porta da sucata da Maia onde decorreu a operação viam-se shotguns, espingardas de canos serrados, pistolas e alguns revólveres. Havia também armas de airsoft a imitar armamento de guerra, bastões, soqueiras e até armadilhas para animais.
Contudo, segundo o director do Departamento de Armas e Explosivos da PSP, superintendente Pedro Moura, a maioria das armas a destruir seriam caçadeiras. “O número de armas entregues tem rondado as 20 mil por ano e a maioria são armas de caça.
São espingardas ou carabinas, porque também são essas armas que mais estão licenciadas em Portugal”, referiu. O oficial da PSP destacou ainda a entrega de “armas automáticas longas, sobretudo as que estão relacionadas com a actividade militar”.