FC PORTO: ‘Dragões’ vencem em casa com reviravolta

O FC Porto venceu, sábado, o Paços de Ferreira por 2-1, em partida da oitava jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os ‘dragões’ estiveram a perder, mas consumaram a reviravolta no início da segunda parte.

Depois de Nuno Santos ter colocado os pacenses em vantagem, aos 19 minutos, a recuperação portista foi assinada com os tentos de Luís Diáz, aos 44, e Wendell, aos 52, num jogo em que o avançado ‘azul e branco’ Taremi foi expulso aos 90+5, por simular uma grande penalidade.

Com este resultado, os ‘azuis e brancos’, que amealharam o terceiro triunfo consecutivo na Liga, seguem no segundo lugar, com 20 pontos, menos um do que o líder Benfica e que o Sporting.

Já o Paços de Ferreira, que somou o quarto jogo consecutivo sem vencer (três empates e uma derrota), fica, provisoriamente, no nono lugar, com nove pontos somados.

Depois da goleada (5-1) sofrida a meio da semana, frente ao Liverpool, para a Liga dos Campeões, Sérgio Conceição operou seis alterações no ‘onze’ portista, promovendo as entradas de Pepe, João Mário, Wendell, Vitinha, Fran-cisco Conceição e Eva-nilson, estes dois últimos em estreia como titulares esta época.

A equipa portuense não se ressentiu das mexidas e até entrou a querer resolver cedo o desafio, com os remates de Uribe e Vitinha, ainda antes do quarto de hora, a servirem de ameaças.

Sérgio Conceição satisfeito com a resposta

No final do encontro, Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, afirmou: “Saio satisfeito com a resposta. Fizemos um excelente jogo. Não é normal em mim chegar a empatar ao intervalo e estar de bem com a equipa. A fazer o que tinha sido pedido, qualidade na posse, mobilidade interessante. Era preciso dar outras coisas ao jogo. Não há castigos, por verem que mais de meia equipa saiu. Tem a ver com o jogo, a estratégia planeada. Sabíamos o que era preciso para este jogo e entraram os jogadores que eram os melhores para a partida. O Paços cria problemas na transição ofensiva e tem jogadores muito interessantes para isso.”

“Fizemos um jogo a roçar a perfeição. Estou satisfeito com esta atitude competitiva. Quando sinto que tenho de dizer algo mais forte, digo. Há coisas que vêm cá para fora, outras ficam lá dentro. O que me deixa feliz é que eles continuam a acreditar na mensagem e temos uma relação muito próxima. Funciono com eles como funciono com a família. Às vezes também digo coisas aos meus filhos, na rua, no restaurante. Também é bom para vocês. Todos estamos dependentes de resultados”, acrescentou.

Disse ainda: “Tentei dar um bocadinho mais de músculo com o Sérgio e refrescar a direita com o Pepê. O Evanilson e o Francisco não estavam a jogar mal, mas já não eram titulares há algum tempo. Tentei ajudar a equipa dessa forma e nesse sentido.”