FC PORTO: Exibição intermitente foi quanto bastou
O FC Porto venceu, domingo, o Marítimo 2-1, em jogo da 20.ª jornada da I Liga de futebol, em que o resultado para os ‘dragões’ foi melhor do que exibição protagonizada, perante um conjunto madeirense sempre inconformado.
Os portistas abriram o marcador por Evanilson, aos 18 minutos, e, apesar de ampliarem a vantagem logo após o intervalo, com um tento de Pepê, aos 48, não evitaram que o Marítimo ainda reduzisse, por Edgar Costa, aos 53, e mantivesse o resultado em aberto até ao final.
Apesar do triunfo algo sofrido, o FC Porto, que somou a 15.ª vitória consecutiva no campeonato, reforçou a liderança da prova, agora com 56 pontos, mais nove do que o Sporting, segundo e com menos um jogo, enquanto o Marítimo, que não perdia há quatro jogos, segue no nono posto, com 24.
Naquele foi o primeiro jogo em que os ‘azuis e brancos’ já não puderam contar com Luis Díaz, o melhor marcador da equipa, que domingo foi anunciado como reforço dos ingleses do Liverpool, Sérgio Conceição escalonou Pepê para o lugar do colombiano e apostou, também, em Grujic para colmatar a ausência de Uribe, ao serviço da seleção colombiana.
Essas mexidas não afectaram o rendimento inicial da equipa portista, que desde cedo mostrou vontade em chegar à vantagem, deixando avisos iniciais num par de investidas de Otávio, que ia pautando a maior postura ofensiva dos ‘dragões’.
Sérgio Conceição queixou-se das saídas
No final do jogo, Sérgio Conceição, treinador FC Porto, afirmou: “O campeonato é uma maratona, ainda temos muitos pontos em disputa, e esta vantagem não vale de nada neste momento, pois pode ser rapidamente anulada se não estivermos alerta e desconfiados.”
Sobre as saídas nesta janela de marcado, Sérgio Conceição disse: “Estamos a falar de quatro jogadores importantes que saíram nos últimos anos, entre os quais o Corona, o Sérgio Oliveira e o Luis Diáz, que foram dos melhores jogadores da Liga nos últimos anos e tinham o seu peso na equipa.”
E prosseguiu: “Hoje, tinha no banco dois laterais, dois guarda-redes, dois centrais e dois meninos da formação. Faz parte do meu trabalho, de encontrar soluções numa situação muito difícil, onde claramente o aspecto financeiro foi mais forte do que é possível o sucesso desportivo.”