SPORTING: ‘Leões’ práticos repõem distância para o topo
O campeão nacional Sporting venceu segunda-feira com tranquilidade no terreno do Moreirense, por 2-0, onde tinha cedido três empates nas últimas quatro épocas, no jogo de encerramento da 26.ª jornada da I Liga de futebol.
Em Moreira de Cónegos, o argelino Islam Slimani, aos 29 minutos, e Paulinho, aos 39, ‘carimbaram’ o 20.º triunfo na prova dos campeões nacionais, segundos colocados, com 64 pontos, que prosseguem a seis do líder isolado FC Porto e recuperaram a mesma distância para o Benfica, terceiro, que tinha empatado nesta ronda com o Vizela (1-1).
Ricardo Sá Pinto saiu cabisbaixo de um emotivo reencontro com o Sporting, no qual foi jogador, treinador e dirigente, ao averbar o quinto jogo sem vencer pelo Moreirense, que segue na 17.ª e penúltima posição, com 20 pontos, a dois da zona de salvação directa.
Cientes da goleada do FC Porto ao Tondela (4-0) na véspera, os ‘leões’ contaram com a estreia a titular de Marcus Edwards e os regressos de Feddal e Matheus Nunes face ao ‘nulo’ (0-0) ante os ingleses do Manchester City, na despedida da Liga dos Campeões.
O defesa marroquino ameaçou de cabeça, logo ao quarto minuto, mas os ‘cónegos’, com quatro novidades no ‘onze’ e de novo organizados numa estrutura táctica de três defesas-centrais, viram André Luís rematar para defesa de recurso de Antonio Adán, aos cinco.
O início descomplexado nas duas áreas projectava um jogo animado, no qual o Sporting procurou elevar o critério na circulação da bola e começou a testar Mateus Pasinato através de investidas de Matheus Reis, aos 11 minutos, e Luís Neto, ao quarto de hora.
Amorim satisfeito
No final do jogo, Rúben Amorim, treinador do Sporting, afirmou: “Mudámos o ‘chip’ [face à Liga dos Campeões]. Sabemos que temos de ganhar os nossos jogos e, acima de tudo, jogar melhor. Na primeira parte, estivemos bem melhor. Soubemos perceber melhor o jogo, fizemos dois golos e tivemos oportunidades para fazer mais. Na segunda parte, o jogo teria de ser completamente diferente. Bastavam três passes para chegar à baliza do Moreirense.”
“Não tem de se jogar sempre da mesma maneira. Entendemos o jogo melhor na primeira parte do que na segunda. Senti a equipa, principalmente a defesa, algo cansada, porque sofreu muito em Manchester. Demorávamos a subir as linhas e não estávamos tão ágeis quando tínhamos de jogar com o Adán. Esses pequenos pormenores fazem a diferença”, disse ainda.