MUSEU DO PISC GUARDA AS MEMÓRIAS DA 2.ª ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA MAIS ANTIGA DE NEW JERSEY

Por HENRIQUE MANO | News Editor

Na primeira década dos anos 2000, o PISC (Portuguese Instructive Social Club) da cidade de Elizabeth, no estado de New Jersey, percebeu a importância de se criar um museu da colectividade. O espaço seria uma espécie de ‘guardador de memórias’, onde ficassem, para as gerações actuais e vindouras, o espólio da segunda casa portuguesa mais antiga do ‘Estado Jardim’. O edifício, paredes-meias com a Escola ‘Amadeu Correia’, alberga hoje dezenas, senão centenas, de documentos e objectos de toda a espécie, onde se conta a história da agremiação que, no próximo sábado, dia 19 de Março, chega aos 100 anos de vida.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Aspecto dop Museu do PISC, em Elizabeth, NJ

“Este museu, na minha óptica, é realmente um espaço incrível onde, em poucos metros quadrados, nos podemos aperceber da riqueza de toso o historial do PISC”, afirma a luso-descendente Idalina Grova Lopes, actual directora do museu. “Podemos observar documentos com um século ou muitas décadas, admirar fotografias com figuras que já nos deixaram e que contribuíram para o património do PISC de hoje. Na verdade, este museu tem a função de promover e preservar a longa história do nosso  clube.”

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | A directora do Museu, Idalina Grova Lopes

Idalina Lopes tornou-se directora do museu em 2016, por altura da presidência de José Carlos Brito. “Quando o Fernando Albuquerque se tornou presidente, convidou-me a ficar no cargo e aqui estou”, diz Lopes, que, ao longo destes anos, tem vindo a acrescentar novas pecas ao espaço.

O museu alberga de fotografias a artigos de jornais, actas antigas (incluindo a primeira actua da direcção, de Março de 1922), recibos de 1923, placas, medalhas, troféus, cópias dos primeiros estatutos e um largo etecétera.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO

A directora planeia já acrescentar peças ao museu ligados ao Centenário, mas lembra que “temos sérios problemas de limitação de espaço, não podemos, infelizmente, ter em mostra tudo o que faz parte do espólio do PISC.”

Idalina Lopes lembra que o museu está aberto ao público, e não apenas a associados do clube, e apela: “Venham cá conhecê-lo, para tal basta entrarem em contacto comigo para se fazer uma marcação.”

Lopes espera que, com o entusiasmo do Centenário, mais visitantes passem pelo Museu do PISC.

Foto: JORNAL LUSO-AMERICANO | Aspecto dop Museu do PISC, em Elizabeth, NJ

A DIRECTORA DO MUSEU

Idalina Grova Lopes nasceu em Elizabeth, NJ, filha de pai lisboeta que em 1959 se fixou em New Jersey. A mãe nasceu no Brasil, filha de emigrantes portugueses, mas aos 8 anos regressou à terra dois pais, Nelas, onde viveu até aos 21 anos – altura em que também emigra para a América.

“Crescemos praticamente no seio da comunidade portuguesa, que sempre frequentámos”, afirma. “Estivemos sempre muito envolvidos na vida associativa em Elizabeth.”

Também tem ligação ao Elizabeth Portuguese Lion, de que o marido, Jaime Lopes, é actual presidente; o casal também actua, a nível profissional, no ramo da imobiliária.

PARA VISITAR O MUSEU DO PISC

• Contacte o número de telefone (908) 413-0400