CYNTHIA MOURA DIAS ELEITA MISS CONNECTICUT USA 2022

Por HENRIQUE MANO | News Editor

A luso-americana Cynthia Dias, natural de Waterbury, foi eleita hoje (domingo, 10 de Abril) Miss Connecticut USA 2022. O evento realizou-se este fim-de-semnana, na unidade de hotelaria Marriott Hartford/Windsor Airport, em Windsor, CT. Dias ganha assim o passaporte para representar o ‘Estado Constituição’ no Miss USA 2022 ou, se vencer este título, no muito ambicionado Miss Universo.

Foto: AARON KING | Cynthia Dias (à direita) após ter sido coroada MISS CONNECTICUT USA 2022

A nova rainha de beleza é filha do emigrante Manuel Inácio Dias, natural de Freixeda, Vila Pouca de Aguiar (Trás-os-Montes) e da luso-americana Fátima Moura Dias, de origem madeirense.

As cinco finalistas (Cynthia Dias surge em 2.º, à esquerda)

A jovem procura manter-se ligada às raízes, não apenas expressando-se no idioma de Camões, como, por exemplo, fazendo parte do Waterbury Portuguese Sport Club. “Os meus pais educaram-me de forma a que me mantenha sempre ligada às nossas raízes, tradições e cultura de origem”, nota. “Não só continuamos a falar português em casa, como procuro até aproximar os meus amigos americanos da cultura lusa, levando-os a restaurantes e festas portuguesas.”

Foot: CARLOS VELEZ | A foto oficial de candidata a MISS CONNECTICUT USA 2022

Em 2014, a luso-americana foi eleita Miss Wolcott Outstanding Teen e Miss Connecticut Outstanding Teen; com os dois títulos, ganhou ainda o passaporte para ir ao Miss America Outstanding Teen, onde, apesar de não se ter classificado para a final, conseguiu a terceira maior soma em fundos para a causa da Children’s Miracle Network.

Com os pais, Fátima e Inácio, e o irmão Inácio no dia da sua formatura liceal

Dias, que participa em concursos de beleza desde os 4 anos de idade, frequenta actualmente a University of New Haven, onde persegue um mestrado em Psicologia.

Foto: FADIL BERISHA | Cynthia Dias fotografada por um fotógrafo de topo

Como Miss CT, Cynthia Dias tem de abraçar uma causa social e a luso-americana optou pela National Eating Disorder Association – sublinhando tratar-se de “um problema que não escolhe idades, tamanhos, raças ou credos, pode afectar qualquer pessoa. Eu própria sou prova disso.”

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