LIGA DAS NAÇÕES, 0: Desacerto helvético e mérito luso na goleada

A selecção portuguesa de futebol alcançou, domingo, a primeira vitória no Grupo A2 da Liga das Nações, com uma goleada expressiva (4-0) na recepção à Suíça, que esteve irreconhecível e facilitou muito nos golos lusos.

Perante 42.325 espectadores, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o campeão da prova em 2019 aproveitou bem os ‘buracos’ que o oponente abriu para marcar por William Carvalho, aos 15 minutos, Cristiano Ronaldo, aos 35 e 39, e João Cancelo, aos 68, já no decorrer do segundo tempo.

Com esta goleada, Portugal passou a liderar o agrupamento, com quatro pontos, os mesmos da República Checa, que empatou na recepção à Espanha (2-2), terceira colocada, com dois, seguida dos helvéticos, ainda sem pontos, ao fim de duas jornadas.

Tendo em conta o calendário exigente, com quatro jogos em apenas 11 dias, Fernando Santos é quase obrigado a rodar os jogadores, tendo, por isso, feito seis alterações, face à equipa titular apresentada em Sevilha, no empate a um com a Espanha.

Sem se perceber exactamente porquê, Rui Patrício, o guarda-redes mais internacional de sempre de Portugal, perdeu a titularidade em Março, nos ‘play-offs’ de acesso ao Mundial2022, para o jovem Diogo Costa, que foi titular em Sevilha, cedendo domingo a posição na baliza ao guardião da Roma.

Se Patrício causou surpresa ao deixar ser o dono indiscutível das ‘redes’ lusas, a condição de suplente do capitão Cristiano Ronaldo, em Espanha, também ‘apanhou’ quase todos desprevenidos, embora tenha sido lançado na segunda parte, voltando domingo ao ‘onze’ de Fernando Santos. 

André Silva foi o sacrificado para o ponta de lança do Manchester United jogar de início.

De resto, as outras quatro alterações seriam esperadas, com Nuno Mendes a ocupar o lugar de Raphaël Guerreiro na lateral esquerda, enquanto, no meio-campo, entraram Rúben Neves e William Carvalho para os lugares de João Moutinho e Bernardo Silva.

No ataque, a outra ‘peça’ nova foi Diogo Jota, que saltou da bancada de Sevilha directamente para o ‘onze’, em Lisboa, ‘caindo’ Rafael Leão para o ‘banco’.