CIA e forças especiais norte-americanas na Ucrânia
O The New York Times avança que há agentes da CIA na Ucrânia, com o propósito de transmitir informações apuradas pelos EUA para as forças de segurança e defesa do país invadido. De acordo com o jornal norte-americano, citando fontes norte-americanas e europeias, há também vários elementos de forças especiais dos EUA no terreno, com objectivo de coordenar o fornecimento de armas e informação à Ucrânia, bem como treinar as forças de Kiev para a frente de batalha.
Reino Unido, França, Canadá e Lituânia serão outros dos países que terão comandos na Ucrânia, adianta a publicação. Jason Crow, membro do Comité dos Serviços Armados e Informações da Câmara dos Representantes, afirma que a relação entre as forças ucranianas e os comandos de países do Ocidente se tem provado “muito valiosa” na luta contra a Rússia.
Embora o presidente dos EUA tenha afirmado várias vezes que não destacará tropas para a Ucrânia, nem o país reconheça a presença destes agentes em solo ucraniano, a Rússia está ciente das operações destes efectivos no país por si invadido.
A maioria destes operacionais está destacada em Kiev, adianta o diário, longe das frentes de batalha.
A função dos comandos é, nesta altura, de particular importância, dado que as forças ucranianas estão a perder muitos dos seus mais experientes soldados. “Eles estão a perder 100 soldados por dia. Isto é quase como o auge da Guerra do Vietname para nós; é terrível. E eles estão a perder muita gente experiente”, adiantou um antigo funcionário da administração Trump, sob anonimato.