CONFRARIA DO VINHO DO PORTO FEZ ENTREGA DE INSÍGNIAS A NOVOS MEMBROS EM NOVA IORQUE
Por HENRIQUE MANO | News Editor | Nova Iorque
O embaixador de Portugal nos Estados Unidos, Francisco Duarte Lopes, a cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe e o Presidente da Câmara åΩde Mineola, Paulo Pereira, foram quarta-feira entronizados na Confraria do Vinho do Porto, numa cerimónia decorrida no Yale Club, em Manhattan. O ritual contou com a presença do Presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto I.P., Gilberto Igrejas, e do delegado da AICEP para os EUA, João Mota Pinto.
Os novos confrades, num total de 12, após a cerimónia de entronização, receberam a Tambuladeira, o Diploma e assinaram o Livro de Honra”.
Fundada em 1982, a Confraria do Vinho do Porto foi criada pelos membros mais destacados no comércio de Vinho do Porto com o objectivo de unir esforços na comunicação e na promoção do Vinho do Porto.
“Esta cerimónia reveste-se da maior importância no quadro daquilo que tem sido a promoção dos vinhos do Porto no mundo”, afirma Gilberto Igrejas, Presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, falando ao jornal LUSO-AMERICANO. “Aquilo que nós fizemos aqui hoje é, de alguma maneira, arranjarmos novos embaixadores, novas pessoas que possam ainda mais dinamizar a imagem do vinho do Porto no mundo. De facto, o Porto é uma marca colectiva importantíssima e que exporta cada vez mais o nome de Portugal para o mundo.”
O embaixador Francisco Duarte Lopes considerou “uma grande honra ter sido entronizado e estar agora ainda mais ligado, de uma forma mais próxima, à mais antiga denominação geográfica de vinhos do mundo.” O alto diplomata diz ainda achar o Douro “à região vinhateira mais bonita do mundo.”
A cônsul-geral Luísa Pais Lowe, por seu lado, afirmou igualmente ter sido “uma honra enorme, obviamente, recém-chegada a Nova Iorque, ser distinguida com uma honra destas”, acrescentando: “eu vejo isto em dupla perspectiva: é uma distinção pelas funções que iniciei há pouco e, no meu coração, é uma honra ainda maior porque, embora seja lisboeta de nascença, o Porto é a cidade do meu coração onde tenho muitos bons amigos. Então também quero dedicar esta distinção aos meus amigos do Porto.”
O autarca nova-iorquino Paulo Pereira reconhece ter recebido a distinção “com muita humildade”, dizendo ainda: “há já muitos anos que me considerava “embaixador” de tudo o que tem a ver com Portugal, incluindo do vinho do Porto. Sempre onde vou, seja onde estiver, levo tudo o que é português comigo – a língua, a cultura, e, claro, o vinho do Porto também. Aliás, eu, quando escrevi a minha tese universitária sobre o casamento de Carlos II com a princesa Catarina de Bragança, parte dela concentraram-se nos Tratados de Methuen, em 1703, que fazem parte da História entre a Inglaterra e Portugal. O vinho do Porto uniu as duas nações e essa influência hoje é notável até nas casas produtoras de vinho do Porto, que, para mim, também tem a ver com a História.”
