A TAP vai transportar passageiros para o Brasil no próximo dia 26

Um voo humanitário para trazer portugueses e residentes em Portugal realiza-se no dia 26 a partir de Guarulhos (S. Paulo).

Está autorizado um voo extraordinário entre Portugal e o Brasil para facilitar o repatriamento de passageiros retidos desde a suspensão do tráfego aéreo entre os dois países, no passado dia 29 de Janeiro.

Já tinha sido anunciado o voo humanitário para trazer portugueses e residentes em Portugal, no próximo dia 27. Esta sexta-feira, a Embaixada do Brasil em Lisboa anunciou que o percurso entre Lisboa e Guarulhos (S. Paulo) também poderá levar passageiros, nomeadamente os 300 brasileiros retidos em Portugal.

“Os interessados devem tratar directamente com a TAP da marcação ou aproveitamento de bilhetes aéreos”, alertou o comunicado da Embaixada do Brasil.

A TAP tem disponível no seu site um formulário para os interessados nos voos extra, que deverá ser preenchido por quem pretende viajar. Neste voo, só poderão viajar para o Brasil cidadãos brasileiros ou residentes naquele país. Quem já tinha bilhete TAP, poderá remarcar para a data referida, quem não tem bilhete terá de adquirir.

Além disso, recordam as autoridades, “permanecem inalteradas as exigências de documentos para viagem, assim como a apresentação de teste negativo à covid-19”.

Retidos no Brasil

Do lado dos passageiros portugueses retidos no Brasil, a informação continua sem chegar aos interessados até ao final desta sexta-feira.

“Ninguém foi contactado, os consulados continuam sem saber quem são os 70 passageiros que, alegadamente, já estariam selecionados para integrar o voo humanitário, e a TAP também não nos diz nada”, lamentou Catarina Miranda.

“Entretanto, mudaram os critérios de acesso ao voo humanitário (no formulário que os consulados pediram para enviar preenchidos), sendo apenas os de saúde ou de extrema pobreza. Já não falam em reunião familiar, por isso não sei se me deixam voltar para junto do meu filho. Faz um mês que estou longe do meu filho”, lamentou, desesperada, a portuguesa que tem servido de porta-voz ao grupo de cerca de 200 pessoas retidas no Brasil.