A UE está ao lado de Portugal na luta contra incêndio
Líder da Comissão Europeia deixou uma mensagem de solidariedade
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assegurou, esta quinta-feira, que Bruxelas “está ao lado de Portugal” contra o incêndio florestal que arde há mais de uma semana na Madeira.
“A UE [União Europeia] está ao lado de Portugal na luta contra um incêndio florestal na Madeira. Dois aviões de combate a incêndios provenientes de Espanha acabam de chegar à Madeira”, escreveu na rede social X (antigo Twitter), mostrando imagens das aeronaves.
“O sistema de satélites de emergência Copernicus foi também ativado para a cartografia rápida dos incêndios. É a Solidariedade UE em acção”, acrescentou.
Note-se que, em comunicado, a Comissão Europeia já tinha anunciado estar disponível para mobilizar recursos adicionais para auxiliar no combate ao incêndio na Madeira perante as “condições difíceis”.
O executivo da União Europeia afirmou que está a “acompanhar de perto a situação” e que está “preparada para enviar recursos adicionais, se necessário”.
Esta manhã, foi anunciado que os dois aviões Canada ir de combate a incêndios pedidos pelo Governo português à UE, no âmbito da ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, chegam hoje à Madeira.
Ao todo, a reserva estratégica da UE para a época de incêndios é composta por 28 aviões e quatro helicópteros colocados em 10 Estados- membros, havendo ainda mais de 560 bombeiros de 12 países foram pré-posicionados em toda a Europa.
O incêndio na ilha da Madeira deflagrou no dia 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.
As autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas para saírem das suas habitações por pre- caução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção dos da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.
O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas ou de infraestruturas essenciais.
Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.