Albuquerque rejeita qualquer possibilidade de acordo com o Chega na Ilha da Madeira

O líder do PSD/Madeira e cabeça de lista da coligação PSD/CDS-PP às eleições regionais de 24 de Setembro, Miguel Albuquerque, rejeitou qualquer possibilidade de acordo com o Chega, que classificou como um partido “centralista” e “avesso à autonomia”.

“É preciso as pessoas terem a noção, aqui na Madeira, de que o Chega é um partido, como todos os partidos nacionalistas, favorável ao centralismo e à extinção das autonomias”, disse, para logo reforçar: “Não vamos fazer acordos com os crocodilos na esperança de ser comidos em último lugar.”

Miguel Albuquerque falava à margem de uma visita a clínica Nephrocare, no Funchal, uma unidade convencionada de hemodiálise, aonde se deslocou na qualidade de presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP).

“Não temos qualquer possibilidade de acordo (com o Chega)”, declarou, em resposta a perguntas dos jornalistas sobre o processo eleitoral em curso, realçando que se trata de um partido “antiautonomista” e, como tal, “anti-Madeira”.

Miguel Albuquerque disse, no entanto, que o Chega, à semelhança do Bloco de Esquerda e do Partido Comunista, que classificou como “partidos antissistema, tem o direito de existir porque foi ratificado pelo Tribunal Constitucional.