António Costa visita Nova Iorque para encontro com Guterres e entrega de tapeçaria nacional à ONU
O primeiro-ministro cessante, António Costa, desloca-se na segunda-feira a Nova Iorque, onde será recebido pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e participa numa cerimónia de doação de tapeçaria portuguesa para a exposição permanente da ONU.
De acordo com a nota do gabinete do primeiro-ministro, António Costa assistirá à cerimónia de doação do Estado Português à Organização das Nações Unidas (ONU) da tapeçaria “Coral Vivo” de Vanessa Barragão.
“Com esta oferta, para exposição permanente no edifício-sede da ONU, o Governo afirma querer valorizar a participação ativa de Portugal” naquela organização multilateral, “bem como o papel cimeiro das Nações Unidas na agenda dos Oceanos e na construção de um futuro mais verde, mais seguro e mais próspero”, lê-se na nota divulgada pelo gabinete do líder do executivo cessante.
Ainda de acordo com o mesmo comunicado, com esta oferta, Portugal também salienta “o reconhecimento do papel de António Guterres no combate às alterações climáticas e na defesa intransigente de uma agenda pela sustentabilidade e pela ação oceânica, no ano em que se comemora o 30º aniversário da entrada em vigor da Convenção das Nações Unidas do Direito do Mar”.
“Portugal – país candidato a membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU 2027/28 – tem desenvolvido uma ação significativa no plano internacional em torno da necessidade de proteger os Oceanos e adotar uma Economia Azul Sustentável, tendo co-organizado em Lisboa em 2022, a 2ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas”, acrescenta-se.
A obra “Coral Vivo”, de Vanessa Barragão, que será doada à ONU, de acordo com o executivo, pretende “celebrar a importância e riqueza dos recifes de coral, um ecossistema com a maior biodiversidade do mundo”.
“Criando peças de grande escala que recriam estes ecossistemas, a artista e designer têxtil portuguesa transmite mensagens poderosas de apelo à consciência ambiental, alertando para a ameaça que estas áreas marinhas enfrentam, em resultado das alterações climáticas e da poluição, preocupações que estão em linha com o Objetivo 14 do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas”, sustenta o Governo.