AOS 37 ANOS: Di María despede-se após cinco troféus

Cinco troféus colectivos são pouco para traduzir toda a ‘magia’ que o futebolista argentino Ángel Di María espalhou em cinco épocas no Benfica, numa aventura que terminou no sábado, com o 51.º golo, ao 217.º jogo.

De ‘águia ao peito’, Di María ganhou um campeonato, uma Supertaça e três edições da Taça da Liga, num percurso dividido em dois, do ‘olá’, ainda miúdo, de 2007/08 a 2009/10, ao ‘adeus’ à Europa, já consagrado com um dos ‘maiores’, nas duas últimas épocas, antes do regresso a casa, ao ‘seu’ Rosário Central.

Com 37 anos, o argentino deixa a Luz com uma derrota e longe de casa, mas depois de, pela enésima vez, ter mostrado toda a sua classe, como no penálti que levou o Benfica para prolongamento (no qual perderia por 4-1), o seu quarto no Mundial de clubes, nos Estados Unidos, que, para já, o isolaram como melhor marcador da renovada prova.

“Um agradecimento especial ao Di María, que fez o último jogo com a camisola do Benfica. Eu cresci a vê-lo jogar. É um prazer enorme privar com ele no balneário, uma pessoa incrível. Vai deixar muitas saudades, ficar no meu coração. Tem uma humildade tremenda, após tudo o que conquistou. É uma pessoa fantástica, especial”, disse no sábado Tiago Gouveia, numas palavras que traduzem bem a passagem do argentino pela Luz.