APÓS A COLÔMBIA: Carlos Queiroz é o novo seleccionador do Egipto
O treinador português Carlos Queiroz é o novo seleccionador do Egipto, sucedendo a Hossam El-Badry, nove meses após ter deixado o comando técnico da Colômbia, anunciou a Federação Egípcia de Futebol nas redes sociais.
De acordo com a informação publicada na conta oficial do organismo federativo no Facebook, Carlos Queiroz, de 68 anos, deverá chegar ao Cairo durante o próximo fim de semana.
Carlos Queiroz, antigo seleccionador português e campeão mundial sub-20 em 1989 e 1991, também com as selecções lusas daqueles escalões, tinha orientado antes da passagem pela Colômbia, a selecção do Irão, entre 2011 e 2019.
O treinador luso vai substituir El Badry, despedido na segunda-feira, apesar de ter qualificado a equipa para a 33.ª edição da Taça das Nações Africanas (CAN2021), em Janeiro de 2022, e de não ter perdido qualquer jogo oficial.
No Grupo F de apuramento africano para o Mundial2022, no Qatar, os ‘faraós’ são segundos, com quatro pontos, a dois da Líbia, quando se disputaram já duas jornadas. Na primeira, tinham vencido Angola (1-0), seguindo-se um empate a uma bola no Gabão, que precipitou a saída de El Badry.
Queiroz deixou o comando técnico da Colômbia em Dezembro de 2020, após duas derrotas, com Uruguai (3-0) e Equador (6-1), esta última a pior em quatro décadas, que deixarem a Colômbia mal posicionada no apuramento para o Campeonato do Mundo.
Além do Real Madrid (2003-2004) e da selecção portuguesa (1991-1993 e 2008-2010), Queiroz foi adjunto de Alex Ferguson no Manchester United (2002-2003 e 2004-2008) e também treinou o Sporting (1993-1996), os Emiratos Árabes Unidos (1997-1999) e a África do Sul (2000-2002).
Foi também o ‘timoneiro’ da ‘geração de ouro’ portuguesa, que levou aos títulos mundiais de sub-20 em 1989 e 1991, partindo agora para a sexta aventura em selecções, depois de Emirados Árabes Unidos, África do Sul, Portugal, Irão e Colômbia.
Queiroz deixou os ‘cafeteros’, que comandava desde Fevereiro de 2019, após 18 jogos (nove vitórias, cinco empates e quatro derrotas), a meio do desígnio de conseguir uma quinta qualificação de uma selecção para um Mundial, que perseguirá agora pelos egípcios, cuja maior figura é o avançado Mohamed Salah, do Liverpool.