Após chacina, Biden adverte que “não há espaço para o supremacismo branco no país”

Na segunda-feira (28), o presidente Joe Biden condenou o tiroteio de sábado (26) em Jacksonville (FL) que está a ser investigado como um crime racial, advertindo que “não há espaço para o supremacismo branco no país”. Um jovem branco, Ryan Palmeter, de 21 anos, matou 3 pessoas negras (uma mulher de 52 anos, um adolescente de 19 e um jovem de 29), com recurso a uma pistola Glock e a uma espingarda semiautomática, pouco antes das 2:00 pm, numa loja perto da Universidade Edward Waters, instituição historicamente negra. O atirador suicidou-se no local.

Biden, num comunicado divulgado e citado pela agência EFE, expressou as suas condolências e explicou que as autoridades federais abriram uma investigação ao ataque, que tratam como “um possível crime de ódio e de extremismo violento”.

O presidente assinalou que o crime aconteceu no mesmo dia em que comemorava o 60.o aniversário da marcha em Washington-DC contra o racismo, na qual o reverendo Martin Luther King Jr. proferiu o seu histórico discurso “I have a dream” (Eu tenho um sonho, em português).