Aquelas “dores de cabeça” que já se avizinham…

Kremlin frágil – Uma Rússia economicamente frágil devido às sanções impostas pela UE também vai fazer o Kremlin vender o que pode a preços de saldo, incluindo armas, productos do qual são o segundo fornecedor Mundial. Armamento a chegar a governos e movimentos desadequados seria um factor acrescido de instabilidade.

Iémen – Pão foi um dos catalisadores de várias revoluções da Primavera Árabe na Tunísia, Egipto. No Iémen há o risco de a história se voltar a repetir. Apesar das dificuldades acrescidas, esta crise é uma oportunidade para a União Europeia, sendo que importa bastante milho da Rússia e da Ucrânia, que terá de procurar agora outros fornecedores e productores, entre eles África que escassa em infrastruturas para tal produção, mas com ajuda Europeia pode haver um estímulo de produção benéfico para ambos.

Aliança AUKUS – A aliança militar AUKUS foi oficializada em Setembro entre os EUA, Reino Unido e a  Austrália. É claramente uma manobra anti-China, e feita sem articulação com outros aliados. Onde avisam não tolerar uma situação similar à da Ucrânia no Pacífico. Nada que envolva alteração de fronteiras”.

Avanço da China – O Pentágono afirma que a  China vai avançar sob Taiwan até 2025. “De certeza que isso vai acontecer, e se necessário pela via da força, todos os dias as autoridades de Taiwan denunciam aviões chineses a violar o seu espaço aéreo”.

Teremos paz no Qatar ? – O Chade entrou agora em negociações de paz no Qatar. Na ressaca da Ucrânia, há o risco de a Rússia voltar-se outra vez para 2 estados falhados no Médio Oriente, a  Líbia e sobretudo a Síria, onde Putin instalou duas bases militares já depois de ter arrasado com Damasco na Síria.

Energia Africana – Nos últimos anos têm sido celebrados contratos com vários países africanos (Etiópia, Gana e Sudão) para a instalação de centrais nucleares controladas por empresas estatais russas, abrindo a porta à dependência económica destes países perante Moscovo. As tentativas de golpe de estado já são bastante frequentes em África e nada parece mostrar sinais de melhoria.