ARGENTINO DO BENFICA: Ameaças de morte à família podem desviar Di María para o Inter Miami

Menos de 24 horas depois de um mural dedicado a Ángel di María ter sido vandalizado, eis que a cidade argentina de Rosário foi alvo de um novo incidente criminoso, cujos detalhes foram relatados pelo jornal ‘El Ciudadano’.

Dois homens que seguiam numa mota dispararam quatro tiros contra uma estação de serviço situada na região de Oroño y Lamadrid, tendo deixado uma mensagem assinada por ‘Los Rosarinos’, precisamente o mesmo grupo que já tinha reivindicado outros actos semelhantes.

“Estamos à tua espera, Di María”, pode ler-se na nota, em referência aos rumores que vão dando conta da possibilidade do regresso ao Rosario Central do internacional albiceleste, que, recorde-se, está em final de contrato com o Benfica.

O avançado de 36 anos completou formação precisamente neste clube antes de partir para o Benfica, no verão de 2007, de onde partiu para Real Madrid, Manchester United, Paris Saint-Germain e Juventus.

O Rosario Central está em conversações com a Federação Argentina e o Governo regional no sentido de dar ao ainda extremo do Benfica todas as garantias de segurança necessárias, isto depois de há um par de semanas a família de Di María ter sido alvo de ameaças.

Entretanto, o jornalista Leo Paradizo avançou quarta-feira que Di María já terá chegado a um acordo financeiro com o Inter Miami, tendo em vista a mudança para o futebol dos Estados Unidos.

Porém, não está estabelecido a data em que Di María rumará à MLS.

Em cima da mesa, segundo a imprensa local, está uma mudança para o Inter Miami já depois da Copa América, que acontece este verão, ou apenas em Janeiro.

Ainda segundo a imprensa argentina, Di María regressa por seis meses ao Rosario Central antes de se juntar a Messi no Inter Miami.

As questões relacionadas com a segurança da família tem sido um dos entraves para o desejado regresso à Argentina. 

Já em Março a família do ainda jogador foi alvo de ameaças com a seguinte mensagem: “Diga ao seu filho Ángel que não volte mais a Rosário, porque senão vamos estragar tudo matando um membro da família. Nem mesmo Pullaro [Maximiliano Pullaro, governador da província de Santa Fé] te vai salvar. Não deitamos fora pedaços de papel. Atiramos fora chumbo e morto”.