AUTOMOBILISMO: Filipe Albuquerque quer vencer campeonato americano
Filipe Albuquerque vai disputar em 2021 a época completa do Campeonato Norte Americano de Resistência (IMSA WeatherTech SportsCar Championship) com a Wayne Taylor Racing partilhando a condução do Acura ARX-05 com Ricky Taylor em permanência e com Alexander Rossi e Helio Castroneves nas provas mais longas.
O piloto português enfrenta um novo desafio, com uma nova equipa e com um novo carro.
No entanto, as ambições mantém-se inalteráveis, ser campeão.
Depois de a época ímpar que viveu em 2020 com o título de Campeão do Mundo de Resistência LMP2, Campeão do European Le Mans Series e vencedor das 24h de Le Mans, Filipe, que já foi bem sucedido no IMSA, com vários pódios e sobretudo duas vitórias nas 24h de Daytona, quer chegar ao título.
E para isso conta com uma equipa vencedora.
A Wayne Taylor Racing está no IMSA desde 2007 e desde então somou sucessos: venceu três vezes as 24h de Daytona, duas as 12h de Sebring e três vezes Petit Le Mans.
Para além disso conta no seu currículo com três títulos de pilotos e oito de construtores.
À equipa junta-se ainda a experiência de Ricky Taylor, actual campeão em título.
Filipe Albuquerque está por isso munido das ‘armas’ necessárias para lutar pelo título: “Estou muito feliz com este novo projeto. A Wayne Taylor Racing é uma das melhores equipas do Campeonato, estão sempre na luta pelas vitórias. A minha motivação não poderia estar mais em alta. Os meus companheiros de equipa foram meus adversários no passado e conheço bem o seu potencial em pista. Acho que estão reunidas todas as condições para o sucesso”, começou por referir o piloto de Coimbra.
O Campeonato Norte Americano de Resistência arranca a 30 de Janeiro com as 24h de Daytona pelo que Filipe tem bastante trabalho pela frente: “Costumo adaptar-me rápido às mudanças pelo que acredito estar na primeira prova do ano completamente à vontade com o Acura e com toda a estrutura técnica. Estou muito entusiasmado para começar a trabalhar. Espero que 2021 seja, em termos desportivos, tão bom como 2020. Seria um óptimo sinal…”, concluiu.