BENFICA: ‘Encarnados’ carimbam oitava final da Taça
O Benfica assegurou terça-feira a oitava presença na final da Taça da Liga de futebol, ao bater o Boavista, de forma sofrida, 3-2 nas grandes penalidades, depois do 1-1 no tempo regulamentar, na primeira meia-final, em Leiria.
Os ‘encarnados’, recordistas de troféus, com sete, vão estar pela primeira vez na final da competição desde que é disputada no formato de ‘final four’, desde 2016/ 17, frente ao Sporting, detentor do título, e que no dia seguinte venceu o Santa Clara.
Nélson Veríssimo ‘remendou’ a equipa inicial, face às ausências de Otamendi, Darwin Nuñez e Rafa Silva, promovendo Everton, que, logo na primeira ocasião que dispôs, aos 16 minutos, colocou o Benfica mais perto da final de sábado.
O Boavista empatou na segunda parte, pelo também brasileiro Gustavo Sauer, na conversão de uma grande penalidade, aos 53, numa igualdade que só foi desfeita no desempate através de castigos máximos, com três ‘tiros’ certeiros do lado ‘encarnado’, contra dois dos ‘axadrezados’.
‘Objectivo concretizado’
No final da partida, Nélson Veríssimo, treinador do Benfica, afirmou: “Conseguimos concretizar um dos objectivos, que era chegar à final [da Taça da Liga], numa data de assinalar, a do nascimento do ‘rei’ Eusébio e da partida do [Miklos] Fehér.”
“A primeira parte foi bem conseguida, com domínio do jogo, a criar situações de algum perigo próximas da baliza do Boavista. Acabámos por fazer o primeiro golo numa situação de pressão do Everton. Depois, na segunda parte, por volta dos 10 minutos, sofremos o golo de penálti e admito que a equipa ficou algo intranquila”, prosseguiu.
“Os adeptos têm todo o direito em manifestarem-se, umas vezes contra, outras a favor das exibições da equipa. Temos de aceitar, umas vezes concordando mais, outras menos. Enquanto treinador, também gostava de chegar aos 10 minutos e estar a ganhar dois ou três a zero. Mas temos de reconhecer o mérito do adversário, não jogamos sozinhos”, disse ainda.