BENFICA: ‘Encarnados’ seguem para a ‘final’ four da Taça da Liga

O Benfica carimbou quarta-feira o passaporte para a ‘final four’ da Taça da Liga em futebol ao receber e vencer o Sporting da Covilhã, por 3-0, no terceiro e último jogo do Grupo A.

O avançado suíço Seferovic, aos 28 minutos, inaugurou o marcador. Na segunda parte um ‘bis’ de Darwin – aos 68, grande penalidade, e aos 73 – selou o resultado.

O Benfica termina o grupo em igualdade com o Vitória de Guimarães, com quatro pontos, mas no confronto directo, pela diferença entre golos marcados e sofridos, levou a melhor.

Cumprindo os serviços mínimos, uma vez que necessitava de vencer por uma diferença de dois golos e marcar pelo menos três para atingir a final a quatro da Taça da Liga, os ‘encarnados’ apresentaram-se com um tridente defensivo completamente novo – Tomás Araújo (de 19 anos e fez a estreia absoluta), Ferro e Morato – e assumiram um risco calculado, já que o Covilhã ocupa o antepenúltimo lugar da II Liga e na teoria tinha argumentos inferiores.

Na ‘teoria’, porque mesmo que os ‘encarnados’ tenham apenas mantido Seferovic na equipa inicial em relação ao triunfo (4-1) com o Famalicão, a verdade é que a primeira ocasião de golo, dupla, pertenceu ao Sporting da Covilhã quando Gilberto colocou à prova os reflexos de Hélton Leite e na recarga Jô, de cabeça, levou a bola a embater na trave.

No primeiro remate que os ‘encarnados’, hoje com João de Deus no comando já que Jorge Jesus se encontra a cumprir castigo, surgiu num lance de bola parada, aos 28 minutos, cobrado por Taarab que serviu Pizzi à entrada da área e este, de costas, tocou de primeira para Gonçalo Ramos, que assistiu para a finalização de Seferovic.

Aos 37 minutos, Gonçalo Ramos, servido por Taarabt, já dentro da área do Sporting da Covilhã com o guarda-redes Léo pela frente, a escassos metros, não conseguiu picar a bola, tendo desperdiçado a oportunidade de ampliar a contagem.

Sem possibilidade de seguir em frente na prova, o Sporting da Covilhã, como o treinador Leonel Pontes afirmou na conferência de imprensa de antevisão, para “consolidar processos”, a vida ficou ainda mais complicada para os serranos, aos 39 minutos, quando Tembeng viu o cartão vermelho directo por ter entrado com os pítons da bota sobre Everton.

No final do jogo, João de Deus, treinador adjunto do Benfica, afirmou: “Era o nosso objectivo chegar à final da Taça da Liga. Tínhamos de vencer e marcar três golos. Foi um jogo difícil, nomeadamente na primeira parte. O adversário fechou-se bem. Fizemos um belíssimo golo, de bola parada. Na segunda parte acabámos por facilitar a nossa vida e marcámos dois golos.”

“Os três jogadores que saíram ao intervalo foram por opção. Estávamos a vencer, mas precisávamos de marcar mais. Acabou por ser uma opção acertada porque marcámos mais golos”, prosseguiu.

E rematou: “Não sou treinador principal, sou treinador assistente do ‘mister’ Jorge Jesus. Para ser honesto não é uma situação que me agrade. 24 horas antes do jogo tivemos esta notícia, mas felizmente os jogadores interpretaram bem o que o ‘mister’ Jorge Jesus pediu.”