BENFICA: Rui Costa rejeita crise de liderança’
O presidente do Benfica, Rui Costa, afirmou, sábado, que “não há nenhuma crise de liderança” no clube, que quer que seja “cada vez mais vitorioso”, rejeitando que os sócios coloquem em causa a seriedade e carácter da direcção.
“Não há nenhuma crise de liderança no Benfica. Não há vazios ou ausência de decisão. Assumimos as nossas responsabilidades e temos um projecto para o futuro deste clube. Não viro as costas, nem fujo às minhas obrigações. Eu respondo por mim e pela minha equipa, mesmo por aqueles que decidiram sair. Nós vamos voltar a vencer no futebol e continuar a vencer nas modalidades. O Benfica vai permanecer como o clube mais vencedor em Portugal, como tem sido nas duas últimas épocas”, salientou o dirigente.
Em discurso aos associados presentes na assembleia-geral ordinária do Benfica, que foi deslocada para o Estádio da Luz devido à grande afluência de pessoas, Rui Costa frisou a vertente desportiva, no qual as ‘águias’ conquistaram, na última temporada, oito em 12 campeonatos, no futebol e modalidades de pavilhão, com seis em 12 nesta época, na qual ainda estão na luta para vencerem no hóquei em patins, masculino e feminino.
“Mais uma vez, o dobro dos nossos adversários em conjunto e, afinal, parece que, no Benfica, tudo está mal e tudo precisamos de mudar. Exigência e ambição, sim. Mas não nos podemos autodestruir. Temos também de saber valorizar o que ganhámos. Já chegam todos os que nos querem abater pela grandeza e por ser quem somos”, disse.
Do lado de fora do Estádio da Luz foram audíveis vários assobios e alguns pedidos de demissão à direcção dos ‘encarnados’ durante o discurso de Rui Costa, que foi tocando em vários pontos da actualidade do clube, com agradecimentos à enorme participação.
“Podemos discutir política desportiva, podemos criticar e debater a estratégia do clube e discutir a minha liderança, mas não posso admitir que coloquem em causa o carácter e a seriedade de quem aqui está”, atirou, alegando ter feito questão de que os sócios discutissem os estatutos e acedessem à auditoria antes desta reunião magna, “num sentido democrático e com a transparência que o Benfica exige”.