BENFICA-SPORTING: ‘Leões’ superiores nos planos técnico e táctico
O Sporting foi sexta-feira à Luz vencer o Benfica por 3-1, em jogo 13.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, no qual foi sempre a melhor equipa em campo, do ponto de vista táctico, técnico e de estratégia.
O segredo da vitória do Sporting esteve justamente na estratégia de jogo de Rúben Amorim, que anulou os principais pontos fortes do Benfica do ponto de vista ofensivo e que criou as condições para potenciar a enorme qualidade do seu trio atacante.
Sarabia (8 minutos), Paulinho (62) e Matheus Nunes (68) marcaram os golos dos ‘leões’, com Pizzi (90+6) a reduzir para o Benfica.
Desde logo, o Sporting abordou melhor o jogo do ponto de vista da atitude competitiva, quiçá com alguns excessos aqui e acolá, que valeram alguns cartões amarelos que podiam ter impedido a equipa de chegar ao fim do jogo com os 11 jogadores.
A equipa entrou muito motivada e confiante, e isso também é mérito do seu treinador, que conseguiu anular as principais ameaças do Benfica, em particular de Rafa, que passou ao lado do jogo, e ao mesmo tempo ser letal nas transições ofensivas.
Com excepção dos primeiros 10, 15 minutos, já depois de Pablo Sarabia ter inaugurado o marcador, aos oito minutos, após cruzamento perfeito de Pote, em que a equipa permitiu que Grimaldo surgisse várias vezes solto sobre o flanco esquerdo, situação que seria corrigida com o posicionamento de Porro, o Sporting controlou o jogo e foi sempre a equipa mais perigosa através das suas rápidas transições.
A verdade é que Rafa nunca encontrou o seu espaço para criar desequilíbrios, nem pelo meio, onde começou, atrás de Darwin e de Everton, que encostava em Neto, nem pela direita, onde nunca se entendeu com Valentino Lázaro, que foi uma aposta totalmente falhada de Jorge Jesus, tal como a que fez para o onze inicial do extremo brasileiro, que fez uma primeira parte de total desacerto.