BENFICA-SPORTING: Tengstedt foi o herói improvável do ‘milagre’ da Luz
O dinamarquês Tengstedt foi, domingo, o herói improvável da reviravolta do Benfica perante o Sporting, num ‘milagroso’ triunfo por 2-1 alcançado já nos descontos, depois dos ‘leões’ terem sido superiores, mesmo com menos um jogador.
Na 11.ª jornada da I Liga, após o tento do sueco Viktor Gyökeres, aos 45 minutos, e quando tudo apontava para um triunfo do Sporting, João Neves empatou a partida aos 90+4, num lance em que o guarda-redes Trubin já estava como ‘ponta de lança’, e Casper Tengstedt levou ao Estádio da Luz ao ‘rubro’ aos 90+7, com o VAR a reverter a anulação do árbitro do jogo.
Foi uma final de partida de ‘loucos’, com Benfica a juntar-se aos ‘leões’ no topo do campeonato e a dar um ‘pontapé na crise’, embora o rival lisboeta tenha sido quase sempre superior, mesmo após ter perdido Gonçalo Inácio por expulsão, aos 51 minutos.
A equipa de Rúben Amorim merecia ter saído da Luz com o triunfo, ou no mínimo com um empate, já que foi controlando sempre o seu adversário com o passar dos minutos, e com o Benfica, até ao tempo de descontos, a fazer uma exibição bem ‘cinzenta’, sem conseguir criar lances de golo, sobretudo a actuar com mais uma unidade.
Mesmo a ter problemas exibicionais, a verdade é que o Benfica acreditou até ao fim e sempre ao ‘leme’ de João Neves, de longe o melhor jogador deste Benfica de Roger Schmidt.
Com a divulgação dos ‘onzes’ iniciais, tudo faria prever que Neves iria voltar a actuar como ala direito, mas o técnico voltou a fazer adaptações e desta vez regressou ao 4-4-2, colocando o internacional português no seu lugar de origem e apostando no central Morato como lateral esquerdo.
Talvez na tentativa de ‘apagar’ Di Maria, Matheus Reis foi o escolhido de Ruben Amorim para a esquerda, mas o extremo argentino e campeão continua a milhas da sua melhor forma.