Benfica vence final do Troféu do Algarve contra o Celta de Vigo ‘ao cair do pano’

O Benfica venceu o Celta de Vigo (2-0), com dois golos ao ‘cair do pano’, e conquistou o Troféu do Algarve, somando o quarto triunfo em quatro jogos na preparação para a I Liga portuguesa de futebol.

Depois de uma primeira parte muito ‘morna’ e sem golos, e de um segundo tempo quase ao mesmo ritmo, os ‘encarnados’ aumentaram a pressão nos 15 minutos finais e acabaram por vencer, com golos de Di María, de grande penalidade, aos 90, e de Musa, aos 90+1. O Benfica registou a quarta vitória da pré-temporada, depois de ter batido Southampton (2- 0), Basileia (3-1) e Al Nassr (4-1).

Face à vitória de quinta-feira sobre o Al Nassr, Roger Schmidt, com mais cautelas defensivas do que na véspera, operou seis mudanças no ‘onze’, formado por Samuel Soares, Bah, Tomás Araújo, Morato, Ristic, João Neves, Chiquinho, João Mário, Aursnes, Rafa e Gonçalo Ramos. O início da partida foi, também por isso, muito mais ‘morno’ do que o anterior, ainda que o Celta de Vigo – que também tinha goleado o Al Nassr (5-0) no primeiro jogo do torneio triangular -, tenha criado o primeiro momento de perigo, aos seis minutos, com Strand Larsen a obrigar Samuel Soares a defender a dois tempos, antes de o Benfica responder num remate de Bah à figura. O Benfica teve mais bola do que a equipa galega ao longo do primeiro tempo, mas, com um meio-campo de quatro elementos muito semelhantes na forma de jogar, mostrou mais dificuldades em criar desequilíbrios ofensivos, também perante um Celta mais aguerrido em termos defensivos.

À exceção de um cruzamento perigoso de Bah a que Rafa chegou milésimos de segundo atrasado, aos 16 minutos, e de um remate de Tomás Araújo cortado por Aidoo na sequência de canto, aos 44, escassearam as jogadas de perigo para os dois lados até ao intervalo. O treinador dos ‘encarnados’ repetiu o que tinha feito nos outros encontros de pré-época e mudou toda a equipa para a segunda metade, optando desta vez por Vlachodimos, João Victor, Lucas Veríssimo, António Silva, Jurásek, Florentino, Kökçü, Di María, Neres, Tengstedt e Musa. As mudanças não trouxeram, porém, grandes novidades ao jogo, que continuou sem entusiasmar durante um longo período, apesar de, no minuto 52, o guarda-redes Ivan Villar ter impedido o golo por duas vezes, em remates de Musa e Kökçü.

Em busca do triunfo no troféu algarvio, os campeões nacionais aumentaram a pressão, originando duas grandes oportunidades desperdiçadas: Lucas Veríssimo cabeceou à barra, na sequência de um livre (83), e Musa, isolado, permitiu a defesa do guardião Rúben Blanco (87). Pouco depois, o videoárbitro (VAR) descortinou uma grande penalidade sobre Tengstedt, convertida por Di María (90) – marcou pelo terceiro encontro seguido neste regresso ao clube da Luz – e, no minuto seguinte, Musa, novamente isolado.