Biden diz que quem viajar para os Estados Unidos terá de fazer quarentena
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, apresentou nesta quinta-feira a estratégia nacional de combate do novo governo à Covid-19. O país regista mais de 400 mil vítimas do coronavírus e está a encontrar dificuldades para distribuir as vacinas.
“As coisas vão continuar a piorar antes de melhorar”, admitiu Biden, que estimou que os EUA cheguem a 500 mil mortes no próximo mês. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país é o mais atingido pelo coronavírus em números absolutos de mortes e de casos.
Veja algumas das medidas assinadas pelo governo Biden
Viajantes — para entrar nos EUA, pessoas que viajarem ao país a partir do exterior deverão apresentar um teste negativo para o coronavírus e fazer quarentena durante a chegada.
Máscaras — obrigatória em locais públicos federais e em meios de transportes: aviões, autocarros que fazem viagens entre cidades, navios, combóios e transportes públicos. A medida aplica- se também aos aeroportos.
Vacinas — acelerar a vacinação até chegar a 100 milhões de pessoas imunizadas no país em 100 dias, ou seja, até ao 1º de Maio.
Escolas — a Agência Federal de Administração de Emergências traçará directrizes para reabrir unidades de ensino. A ideia é reabrir a maioria até Maio.
Produção — agências governamentais poderão usar o Acto de Defesa da Produção, dispositivo de guerra que retira barreiras para que o governo requisite suprimentos de fábricas privadas. A medida foi usada no governo Trump.
Durante o anúncio desta quinta, Biden criticou a gestão do ex-presidente Donald Trump na pandemia e disse que o governo anterior não dava sinalizações confiáveis sobre o combate à Covid- 19. Não houve, nesta quinta-feira nenhum anúncio sobre a proibição de entrada de viajantes provenientes de países como o Brasil. A medida imposta no primeiro semestre de 2020 foi retirada pelo governo Trump na véspera de deixar o cargo. No entanto, logo em seguida, a equipa de Biden disse que não voltaria atrás nas restricções.