BOLA DE OURO: Lionel Messi vence pela oitava vez na carreira
O futebolista argentino Lionel Messi venceu, segunda-feira, a Bola de Ouro pela oitava vez na carreira, aumentando o recorde de galardões de melhor do ano após uma época 2022/23 em que foi campeão do Mundo pela Argentina.
O prémio da ‘France Football’ para o melhor futebolista masculino da época foi entregue ao ‘astro’ argentino de 36 anos, actualmente no Inter Miami dos Estados Unidos, que na temporada em causa jogou nos franceses do Paris Saint-Germain, registando 41 jogos e 21 golos e conquistando o título de campeão francês, embora os feitos pela selecção tenham outro relevo.
Os argentinos venceram o Mundial2022, realizado no Qatar a meio da temporada, devido às temperaturas naquele país, com o avançado como capitão e principal destaque, marcando sete golos em outros tantos jogos.
É o oitavo troféu do ’10’ argentino, que venceu também em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021, recorde entre as 67 edições do galardão da France Football, acima dos cinco do português Cristiano Ronaldo.
Em segundo lugar ficou o norueguês Erling Haaland, campeão europeu pelo Manchester City, com o francês Kylian Mbappé (Paris Saint-Germain) em terceiro. Vencedor em 2022, o francês Karim Benzema foi este ano 16.º.
O melhor português foi Bernardo Silva, também do City, no nono posto, com Rúben Dias, outro ‘citizen’, em 30.º. António Silva, do Benfica, ficou em oitavo no prémio para jogadores sub-21, atribuído ao inglês Jude Bellingham (Borussia Dortmund).
No feminino, o galardão foi para a espanhola Aitana Bonmatí, ‘estrela’ da selecção de Espanha que foi campeã do Mundo e do FC Barcelona campeão europeu, à frente da australiana Sam Kerr (Chelsea), segunda, e uma compatriota e colega no ‘Barça’, Salma Paralluelo, terceira.
Ronaldo ausente
Vincent Garcia, editor da revista ‘France Football’, revelou, numa entrevista ao jornalista alemão Philipp Kessler, a discussão em torno do facto de o internacional português Cristiano Ronaldo não constar entre os finalistas ao prémio de melhor jogador do mundo.
Algo que, defende o próprio, não é uma questão polémica.
“A ausência de Cristiano Ronaldo não foi tópico de debate no seio do comité. Ele não brilhou no Campeonato do Mundo, e joga num campeonato com menos visibilidade. Ainda assim, continua a ser um grande jogador”, afirmou, sobre o internacional português do Al Nassr.