Breves
1º encontro em 2 anos – Antigo rei de Espanha Juan Carlos I revê filho
O antigo rei de Espanha Juan Carlos I foi recebido esta manhã pelo filho, o rei Felipe VI, no final de uma controversa primeira breve visita a Espanha, quase dois anos depois de ter partido para os Emirados Árabes Unidos. O encontro com Felipe VI assinala o reencontro entre pai e filho depois da partida para Abu Dhabi que o actual monarca incentivou quando soube dos alegados negócios irregulares do seu pai no estrangeiro.
Conspiração de golpe de Estado – Turquia detem 53 funcionários
A polícia turca iniciou a detenção de 53 funcionários do Ministério de Exteriores do país, acusados de pertencer à irmandade do pregador Fethullah Gülen, que o Governo acusa de ter tentado um golpe de Estado em 2016.
Segundo a agência estatal do país, Anadolu, as operações policiais decorrera msimultaneamente em 12 províncias turcas e foram ordenadas pela Procuradoria-Geral da República de Ancara.
Quase todos os 48 suspeitos trabalhavam em diversos níveis do Ministério de Exteriores e foram despedidos, transferidos para outras instituições ou demitiram-se devido à sua filiação com a rede de seguidores do referido pregador islâmico, que vive no exílio nos Estados Unidos e é considerado pelo Governo turco como um “terrorista”.
Após a insurreição fracassada de Julho de 2016, cujos líderes militares nunca admitiram estarem vinculados a Gülen, o Governo turco realizou purgas, que ainda decorrem, no sector da administração pública e da educação, resultando em mais de 100 mil detenções e o despedimento de mais de 130 mil funcionários públicos.
Exportações da Ucrânia – Crise alimentar pode piorar nos próximos meses
Os alimentos vão ficar ainda mais caros nos próximos meses, caso continue o bloqueio do escoamento marítimo de cereais da Ucrânia, alertaram especialistas e governantes no Fórum Económico Mundial, em Davos.
Segundo o chefe do Programa Alimentar Mundial (PAM), David Beasley, se os carregamentos dos cereais e de outros produtos agrícolas não forem retomados a partir do porto de Odessa na Ucrânia, “estaremos perante um problema complexo porque os armazéns podem estar cheios, mas sem navios para os transportar poderemos assistir a situações de fome em todo o mundo”, previu.
“Pode-se imaginar o que acontece quando o país que é o fornecedor do pão do mundo, capaz de alimentar 400 milhões de pessoas, está em guerra. É uma crise absoluta”, afirmou Beasley.