Breves

Líder finlandesa – Reúne-se com Zelensky

A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, chegou esta quinta-feira à Ucrânia e encontrou-se com o Presidente Volodymyr Zelensky, depois de visitar vários locais na região de Kiev alvo de alegados crimes de guerra russos.”É um sinal de apoio muito grande para o nosso povo”, afirmou o líder ucraniano, numa mensagem difundida pelo departamento da presidência, juntamente com imagens do encontro com a chefe do Governo finlandês.

Zelensky apelou à primeira-ministra da Finlândia para que a União Europeia (UE) emita um sexto pacote de sanções contra a Rússia “o mais rapidamente possível”, bem como pediu o apoio do país nórdico na adesão da Ucrânia ao bloco da UE.

Hamas ameaça Israel – “Não passar linhas vermelhas”

O grupo islâmico Hamas ameaçou Israel com “uma guerra regional” se forem “cruzadas linhas vermelhas” em Jerusalém no domingo, quando milhares de israelitas de extrema-direita planeiam realizar uma marcha para comemorar a reunificação da cidade em 1967.

O evento, conhecido como a “Marcha das Bandeiras”, foi, no ano passado, o gatilho que levou à escalada da guerra com Gaza, depois de o Hamas e milícias palestinianas do enclave terem lançado foguetes em direcção a Jerusalém em resposta ao desfile de extrema-direita. A marcha de 2022 está marcada para o próximo domingo e Israel já aumentou o nível do seu estado de alerta face à tensão.

Por um lado, o Exército israelita mantém pronta a defesa antiaérea Iron Dome, um importante sistema que interceptou grande parte dos foguetes disparados de Gaza no ano passado. Além disso, a polícia israelita iniciou os preparativos de segurança, activou um estado de alerta máximo e vai enviar para o local cerca de 3.000 agentes e várias companhias de reservas.

Para já, a marcha deverá seguir o seu percurso habitual, passando pela Porta de Damasco, uma das principais entradas da Cidade Velha de Jerusalém, e continuando pelo seu bairro muçulmano até ao Muro das Lamentações, principal local de culto do judaísmo. Os congregados celebram a data, de acordo com o calendário hebraico, em que Israel assumiu o controlo de Jerusalém oriental durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, entoando cânticos nacionalistas e fazendo proclamações típicas da extrema-direita israelita, como “Morte aos árabes”.

O evento, realizado há décadas, no ano passado teve de ser cancelado a meio devido a foguetes disparados de Gaza, é visto como uma provocação para a população palestiniana, que vê essa mesma data de 1967 como o início da ocupação.

O Hamas tem, por isso, instado os palestinianos a marchar no domingo na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar mais sagrado do Islão, também na Cidade Velha de Jerusalém, e a rezar ali a primeira oração do amanhecer sob o lema “Eles não vão hastear bandeiras israelitas”.