Casa Branca adia acesso ao cartão verde a imigrantes nas forças armadas

Marines

A Casa Branca pediu ao Departamento de Defesa para adiar o plano que daria a alguns imigrantes indocumentados que se alistassem nas forças armadas um caminho para a cidadania americana. O plano beneficiaria quem entrou no país ainda criança, os DREAMers.

A decisão de adiar é uma estratégia da Casa Branca para limpar a pauta do executivo de projetos que pudessem tirar a atenção da câmara até agosto deste ano. A esperança é que os republicanos e democratas possam trabalhar na reforma imigratória nos próximos dois meses.

Representantes da Casa Branca disseram à imprensa que não querem causar polêmica neste momento, principalmente entre os republicanos. “O presidente está convencido de que existe uma oportunidade de consertar o nosso sistema de imigração”, disse o porta-voz Bobby Whithorne. “Ele quer ter certeza que a câmara vai usar essa oportunidade e agir, assim como fez o senado”, completou.

O plano que está em estudo pelo Pentagono iria beneficiar os imigrantes que chegaram aos Estados Unidos ainda crianças e que já foram beneficiados com a permissão de trabalho e não correm risco de deportação. Eles foram beneficiados pelo Deferred Action for Childhood Arrivals (DACA) em junho de 2012. Ao todo a lei assinada pelo presidete Barack Obama tem ajudado, desde 2012, mais de 500 mil jovens. Esse grupo é conhecido como DREAMers.

Pela proposta do Pentagono, esses imigrantes poderiam servir as forças armadas se estivessem dentro dos pré-requisitos básicos de cada corporação. Aqueles que tivessem cursos nas áreas médicas ou fossem falassem mais de um idioma teriam preferência. Acredita-se que, se o plano for adiante, uma pequena parte dos DREAMERs poderia ser beneficiada.

Mês passado, a câmara federal americana (House of Representantives) liderada pelos republicanos bloqueou qualquer votação em projetos que envolvessem leis de imigração. Um deles envolvia a possibilidade de oferecer cidadania americana a militares imigrantes.

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