Chefe de polícia despediu-se de Newark
Altos dignitários da cidade de Newark, do condado de Essex e do estado de New Jersey reuniram-se na 5º esquadra da cidade para se despedirem do chefe de polícia Darnell Henry, que liderou o departamento durante a implementação de estratégias de policiamento pioneiras. E que agora atingiu a idade de reforma.
Nomeado chefe por Ras Baraka em 2016, Henry vai reformar-se depois de 26 anos de serviço para passar mais tempo com sua família. Baraka elogiou Henry pela sua liderança, quando Newark e o seu departamento de polícia enfrentaram as pressões das reformas no departamento nos últimos quatro anos.
“Ele tem sido um bom amigo e um bom chefe, um bom líder e tomou óptimas decisões nesta comunidade”, disse Baraka. “Você pode ver que com ele e o director de segurança pública, o crime nesta cidade diminuiu consideravelmente. A sua saída é uma perda para esta cidade e para este departamento de polícia”.
Darnell Henry, nasceu no bairro central na cidade de Newark e juntou-se ao NPD em 1994 e rapidamente foi promovido a detective em 1998, onde liderou a Unidade de Roubo e Homicídio.
Foi lá que, em 2007, depois de ser promovido a sargento-supervisor, Henry e os seus detectives chegaram às manchetes nacionais depois de prender vários suspeitos nas mortes no pátio escolar de Mount Vernon, um dos assassinatos mais notórios de Newark na história recente.
Como supervisor da unidade então restabelecida de casos arquivados do condado, Henry supervisionou uma equipe que encerrou 14 homicídios anteriormente arquivados. Em 2010, Henry e sua equipe fizeram prisões por assassinato em um caso de 1976 envolvendo seis adolescentes negros desaparecidos.
Henry foi transferido para a Unidade de Apreensão Fugitiva em 2012, e foi escolhido para supervisionar a recém-formada Unidade de Crimes Graves em 2013. Mais tarde, liderou a Unidade de Proteção Executiva (EPU).
O promotor distrital dos Estados Unidos Craig Carpenito, que frequentemente trabalhava com Henry, esteve presente nesta cerimónia de despedida e referiu, “Embora esteja pronto para desfrutar da reforma, o seu legado viverá. Espero que o próximo chefe siga os seus passos e o seu exemplo”, disse Carpenito.
“Podemos dizer hoje que ele deixa uma cidade muito mais segura do que a que encontrou. Darnell tem uma grande ética de trabalho e trabalhou todos estes anos com integridade e tranquilidade. Ele personifica o trabalho árduo”, disse o director de Segurança Pública Anthony Ambrose.
Henry emocionado falou sobre os desafios e sacrifícios que enfrentou lembrando a pandemia e a “injustiça social devastadora”. Em discurso directo referiu, “a obrigação de servir a comunidade”.
A cidade ainda não nomeou um substituto para Henry. Ambrose servirá como director de segurança pública e chefe de polícia interino até que um novo chefe seja nomeado.
Numa altura em que o departamento vive dias de transição, a saída de um dos seus mais carismáticos líderes, será difícil de colmatar.