CIÊNCIA: Cão robô ajuda a compreender ambientes perigosos
A tecnologia permite concretizar coisas impressionantes que, mesmo sendo simples, podem fazer uma grande diferença.
Nesse sentido, um cão robô está a ajudar cientistas a compreender ambientes perigosos e a perceber como podem apoiar trabalhadores.
O cão robô está avaliado em 60.000 dólares e está a ser equipado por cientistas da Heriot-Watt University, em Edimburgo.
Um cão robô está a ajudar uma equipa de peritos a descobrir formas de apoiar as pessoas que trabalham em ambientes perigosos, como plataformas petrolíferas e refinarias.
Aquele está equipado com uma tecnologia de “telexistência”, possibilitando que o ser humano conheça determinado ambiente sem estar efectivamente nele.
Adaptar este robô à nossa tecnologia de telexistência significa que podemos realizar uma série de experiências.
Disse Yvan Petillot, professor de robótica e sistemas autónomos na Heriot-Watt University, em Edimburgo, Escócia.
Então, os cientistas da Heriot-Watt University equiparam o robô de 60.000 dólares com dispositivos, como microfones e câmaras fotográficas, de forma a reunir e transmitir sons e vídeos.
Este que parece ser o primeiro cão robô com quatro patas na Escócia, sendo parte da gama Spot da Boston Dynamics.
Os cientistas pretendem utilizar hardware específico, a fim de entenderem as formas através das quais os robôs podem ajudar os seres humanos em ambientes perigosos.
Por exemplo, inspecção de energia offshore e recuperação de desastres, uma vez que é perfeitamente capaz de explorar zonas e terrenos acidentados.
Em operações de busca e salvamento ou após acidentes, os robôs Spot equipados com os nossos sensores podem monitorizar os sinais vitais e transmitir imagens e sons de volta para um hospital, permitindo aos médicos oferecer conselhos sobre tratamento ou decidir quando é seguro mover um paciente.
Por sua vez, Sen Wang, professor associado na Heriot-Watt University, revelou que os cientistas estão a analisar formas de o cão robô apoiar a indústria da construção.
Isto, porque tem o potencial para “acelerar o processo de construção, reduzir os custos de ”trabalho, detectar perigos, aumentar a eficiência e melhorar o controlo de qualidade”.