Cogestão do Parque Natural do Douro Internacional aprovada por unanimidade

A Comissão de Cogestão e o Conselho Estratégico do Parque Natural do Douro Internacional (PNDI), em Morgadouro, Bragança, aprovaram por unanimidade o plano que permitirá trabalhar no restauro e conservação daquela área protegida, foi anunciado.

Em declarações à agência Lusa, a directora regional do Norte do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Sandra Vinhais Sarmento, disse que, com a aprovação do plano de cogestão do parque, esta área protegida fica agora dotada de um instrumento que vai permitir trabalhar no restauro e na conservação do património ambiental.

“Este plano agora aprovado resulta da interação de vários sectores da actividade e vários parceiros, que culminou num processo participado e colaborativo. Este plano estratégico foi feito com a colaboração de todos os elementos que integram a Comissão de Cogestão ouvindo as pessoas ao longo das várias sessões participativas que foram realizadas em vários pontos desta área protegida”, explicou a diretora regional do ICNF.

A Comissão de Cogestão do PNDI é constituída por municípios, o ICNF, Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Associação de Municípios do Douro Superior, Raia Histórica, organizações não-governamentais e a Direcção Regional de Agricultura do Norte (D- RAN).

Já o Conselho Estratégico do PNDI é composto pelas comissões de Coordenação de Desenvolvimento do Norte e Centro, Turismo de Portugal, direções regionais de Agricultura e Pescas do Norte e Centro, academias, ONGs, Agência Portuguesa do Ambiente (APA), entre outros organismos.

Para a responsável para áreas protegidas do Norte, a inovação deste plano está “muito assente naquilo que é a valorização do património e ainda no desenvolvimento económico e social deste território”.

“A grande inovação deste plano de cogestão foi termos sentado à mesa um conjunto de entidades que trabalham no território. E, de forma integrada, construímos um planeamento estratégico para o PNDI e ouvimos muito a população residente nesta área protegida, onde acolhemos as suas preocupações e ambições que de quem habita no seu dia a dia neste território transfronteiriço”, vincou a responsável.