COPA AMÉRICA: Argentina de Messi é a grande favorita
A Argentina, campeã em título e também vencedora do último Mundial, parte como grande favorita à conquista da 48.ª Copa América em futebol, que os Estados Unidos acolhem pela segunda vez, de ontem a 14 de Julho.
Com a base da equipa que venceu há dois anos o Mundial realizado no Qatar, incluindo o ‘capitão’ e líder Lionel Messi, a formação ‘albiceleste’, já vencedora da prova em 15 ocasiões, parece estar acima de toda a concorrência, completamente estabilizada no sétimo ano com Lionel Scaloni.
O Brasil, que soma nove vitórias na prova, a última em casa, em 2019, apresenta-se como o principal rival dos argentinos, mais pelas individualidades do que pelo colectivo, na primeira fase final sob o comando de Dorival Júnior.
Com uma mescla de veteranos e jovens, e liderado pelo argentino Marcelo Bielsa, o Uruguai também é candidato a um 16.º ceptro, enquanto a Colômbia é um dos ‘outsiders’, juntamente com os Estados Unidos e o México, a única equipa fora da América do Sul que já chegou à final da prova (1993 e 2001).
Os outros 10 participantes, na segunda edição a 16, replicando a Copa do Centenário, também nos Estados Unidos, em 2016, são as restantes seis selecções da CONMEBOL (Equador, Chile, Peru, Paraguai, Bolívia e Venezuela) e mais quatro da CONCACAF (Canadá, Costa Rica, Panamá e Jamaica).
Da ‘pole’, parte a Argentina, que, desde que perdeu com o Brasil, em solo ‘canarinho’, nas meias-finais da Copa América de 2019, em 2 de Julho, só perdeu dois de 57 jogos, somando 42 vitórias, 13 empates e três títulos, a Copa América, em 2019, e a Finalíssima e o Mundial, em 2022.
Os únicos desaires aconteceram face à Arábia Saudita (1-2), na estreia no Mundial2022, e, mais recentemente, em Novembro de 2023, na recepção ao Uruguai (0-2), no apuramento do Mundial2026.
Os benfiquistas Otamendi e Di María, que já anunciou que se vai despedir da selecção após a prova, também são importantes triunfos de Scaloni, como Emiliano Martínez, Molina, Romero, De Paul, Enzo Fernández, MacAllister, Lautaro ou Julián Alvarez.
Ao contrário da Argentina, o Brasil apresenta-se na ressaca de várias mudanças no comando técnico, provocadas por sucessivas decepções nas últimas grandes competições, da final perdida em casa na Copa América de 2021, face aos argentinos, à eliminação nos ‘quartos’ do Mundial2022, perante a Croácia.
Em 14 estádios, de 14 cidades, as 16 selecções presentes na Copa América de 2024 estão divididas em quatro grupos de quatro, seguindo para os quartos de final as duas primeiras de cada agrupamento.
Seguem-se as meias-finais e a final.